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Superliga Feminina

Bernardinho joga favoritismo para o Sollys/Osasco

12 abr 2012 - 14h53
(atualizado às 15h10)
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Cirilo Junior
Direto do Rio

Apesar da vantagem no retrospecto recente em finais da Superliga feminina de vôlei, o técnico do Unilever/Rio, Bernardinho, joga o favoritismo totalmente para o lado do Sollys/Osasco. Ele não economizou nos elogios à equipe adversário, e disse que o Unilever/Rio tem deficiências no elenco e falhas técnicas que o colocam num patamar inferior.

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As duas equipes vem protagonizando a final da Superliga nos últimos sete anos, com cinco vitórias para a equipe carioca. O oitavo confronto decisivo está marcado para o próximo sábado, às 10 horas, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio.

"O favorito, para mim, é o Osasco. Pela força do grupo, elas trouxeram a melhor oposto do mundo a americana Hooker, que se transformou numa peça fundamental. Tem duas centrais altas e fortes, a Thaisa, que é a jogadora mais a mais completa do país, e a Denise, além de levantadora Fabiola, que vive um grande momento", afirmou o treinador, após o treino do Unilever/Rio, no fim da manhã desta quinta-feira, no ginásio do Maracanãzinho.

Mesmo assim, Bernardinho frisou que uma final é ¿sempre jogada¿, e que a equipe carioca precisa abalar a confiança do adversário, para que suas chances cresçam no jogo. Ele explicou que o time de Osasco tem mais opções no banco de reservas, com jogadoras que seriam titulares em qualquer equipe do país.

"A gente tem que entrar no psicológico delas, de em algum momento elas acharem que pode ser que não dê. Senão... Elas são uma equipe muito forte, mas não diria imbatível", observou.

Para o treinador, a equipe carioca jamais vai ganhar facilmente do Sollys/Osasco. Já as paulistas, avaliou, tem condições de ¿passar por cima¿ do Unilever/Rio.

Bernardinho minimizou o fato de o jogo ser disputado no Rio, com torcida a favor de sua equipe, e no ginásio em que está acostumada a jogar. Para o técnico, o Maracanãzinho é um ginásio grande, e não funciona como um alçapão.

"Não acho que seja um fator, nesse nível de competição, que interfira muito. Nós ganhamos delas lá, elas ganharam da gente aqui na outra fase. E veja como isso não foi um fator de grande influência", comentou.

Ao analisar a trajetória de sua equipe na competição, Bernardinho a classificou como uma campanha "um pouco atropelada". Ele lembrou que muitas jogadoras, como Mari, Sheilla e Fabi, voltaram da seleção às vésperas do início do campeonato, e que a equipe foi se acertando ao longo da Superliga. Admitiu, ainda, falhas técnicas de sua equipe, entre as quais a idade elevada de sua levantadora, Fernanda Venturini, que se despedirá das quadras após a final de sábado.

"Temos dificuldades. Uma linha de passe que sofre um pouco, a Fernanda, que aos 41 anos já não consegue chegar na bola como uma menina de 20 anos, o que é natural. Mas ela usa a experiência para buscar alguns atalhos".

A atacante Sheilla fez coro com o treinador e disse também considerar a equipe paulista como favorita ao título. Campeã no ano passado, justamente em cima do Sollys/Osasco, ela observou que o jogo de sábado terá condições completamente diferentes.

"As duas equipes tiveram mudanças, será outra coisa. É difícil comparar com o que aconteceu no ano passado", afirmou.

Bernardinho não vê favoritismo de sua equipe na Superliga
Bernardinho não vê favoritismo de sua equipe na Superliga
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Fonte: Terra
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