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Vôlei

Embalado pelo Paulista, Sollys tenta título inédito em 3º Mundial

13 out 2012 - 09h00
(atualizado em 22/10/2012 às 19h14)
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Absoluto no Campeonato Paulista feminino de vôlei, o Sollys/Nestlé quer aproveitar o bom momento para conquistar pela primeira vez o título do Mundial de Clubes, que começa a ser disputado neste final de semana, em Doha, no Catar. Tetracampeã sul-americana, a equipe de Osasco esteve nas duas últimas edições do torneio (em 2009 não houve disputa), mas saiu sem o caneco.

O time nacional inicia a disputa na madrugada deste domingo, enfrentando as chinesas do Bohai Bank. O jogo está marcado para as 4h (de Brasília).

Estreante na competição em 2010, o Sollys sucumbiu para o forte Fenerbahce, da Turquia, na final e ficou a prata. Já no ano passado, atrapalhado pela convocação para os Jogos Pan-americanos de Guadalajara, que tirou as principais estrelas do time, a equipe laranja caiu nas semifinais para o Mirador, da República Dominicana. Agora, Luizomar de Moura, técnico do clube também nas outras ocasiões, vê suas comandadas embaladas pela campanha 100% na primeira fase do Paulista.

"Estamos em uma série invicta muito boa, que ajuda no quesito confiança, mas o mais importante é que o grupo todo está bastante empenhado. As meninas que chegaram das Olimpíadas se adaptaram rápido e está tudo dando certo", atestou o treinador.

Contudo, o momento do Sollys, que conta com a presença de cinco campeãs olímpicas em sua equipe, minimiza a atenção que deve se ter com os outros adversários do torneio. Em sua chave, o time do Osasco encara na estreia o Bohai Bank, da China, e tem como próximo rival o Rabita Baku, do Azerbaijão, atual campeão mundial.

"Não temos nada de material dos nossos adversários. Quem levou a melhor nessa é o time do Azerbaijão, que vai assistir de camarote a nossa estreia contra a China e já vai saber como jogam seus dois adversários. Para nós, não. Os dois jogos do grupo serão uma surpresa", admitiu Luizomar.

E não são apenas os adversários do Grupo A que preocupam o time do Sollys. Se avançar, a equipe terá pela frente o Kenya Prisons, do Quênia, Lancheras de Catano, de Porto Rico, ou o turco Fenerbahce, que conta com a presença das recém-contratadas Mari e Paula Pequeno.

"Nosso objetivo é passar em primeiro do grupo para tentar escapar do Fenerbahce na semifinal. Não que as outras equipes não sejam fortes, mas o time turco é o mais experiente de todos. E nesse ano conta com duas brasileiras, que conhecem nosso estilo de jogo. Será bastante complicado", analisou a ponteira Jaqueline.

Mesmo que o Mundial de Clubes ainda tenha que se consolidar como a maior competição entre os clubes de vôlei, as meninas do Sollys parecem determinadas a levar o troféu que o Brasil não consegue desde 1994, quando o Leite Moça/Sorocaba sagrou-se campeão ao derrotar o italiano Parmalat Matera na final. Três anos antes, o Sadia/São Paulo também havia vencido a competição. Ambos os títulos foram conquistados em território brasileiro e quando o torneio tinha outra fórmula - mais de um time nacional participava, por exemplo.

"Não somos favoritos, tem outras equipes muito fortes, parece chave de Olimpíadas. Mas a gente vai fazer o possível e o impossível para ganhar. Queremos muito voltar com esse título para o Brasil", avisou Jaqueline.

Depois de três edições, de 1991 a 1994, houve uma interrupção de 16 anos de Mundial. A competição só voltou ao calendário do vôlei depois que o Catar resolveu investir nela. "É um campeonato legal, o ginásio é maravilhoso, as meninas curtem. A gente só pede para elas tomarem cuidado nos trajes porque a cultura do país é diferente", disse Luizomar.

Confira os jogos da primeira fase do feminino no Mundial:

Grupo A

14 de outubro - Sollys/Nestlé x Bohai Bank

15 de outubro - Rabita Baku x Sollys/Nestlé

16 de outubro - Rabita Baku x Bohai Bank

Grupo B

13 de outubro - Kenya Prisons x Lancheras de Catano

15 de outubro - Fenerbahce x Lancheras de Catano

17 de outubro - Fenerbahce x Kenya Prisons

Equipe do Sollys/Osasco que disputa o Mundial de Clubes
Equipe do Sollys/Osasco que disputa o Mundial de Clubes
Foto: Fernando Borges / Terra
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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