O maior clássico brasileiro do vôlei feminino foi disputado no Ginásio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira. Finalistas das últimas oito edições da Superliga, Unilever e Sollys/Nestlé, de Osasco (SP), duelaram, e as donas da casa venceram pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 18/25, 25/21, 25/23, 14/25 e 15/8.
Com o resultado, a Unilever soma mais dois pontos e chega a 22 (oito vitórias e uma derrota), assumindo a liderança isolada da Superliga feminina, já que ultrapassa o rival desta noite. Já o Sollys leva um ponto para casa (sete vitórias e duas derrotas), e cai da ponta para a terceira colocação. Quem se beneficiou do resultado foi o Banana Boat/Praia Clube, que bateu em casa, também nesta sexta, o Rio do Sul, por 3 sets a 1 (25/17, 23/25, 25/15, 25/22), e assumiu a vice-liderança do torneio.
A maior pontuadora do Unilever foi Sarah Pavan, que saiu de quadra com 22 pontos em sua conta. Porém, quem mais rendeu ofensivamente na partida veio do outro lado: Fernanda Garay, do Sollys/Nestlé, que terminou o confronto com 24 pontos. Entrentanto, a levantadora Fofão, do Unilever, saiu de quadra com o troféu VivaVôlei, destinado ao melhor do duelo.
Logo no primeiro set, as comandadas do técnico Luizomar de Moura mostraram que não foram até o Maracanãzinho dispostas a dar a liderança de graça para as rivais da Unilever e fecharam a parcial com 25/18.
No segundo período, a Unilever acordou para o jogo e reagiu, fechando a parcial com 25/21 e evitando que as rivais paulistas ficassem a um set de triunfar em pleno Maracanãzinho.
Com a partida empatada, a Unilever mostrou um maior equilíbrio emocional no confronto e, aproveitando-se dos erros do oponente, muito por conta da pressão de jogar fora de casa, fechou o set com 25/23 e assumiu a liderança do marcador.
Mas o Sollys/Nestlé não estava para brincadeira e voltou com vontade para o quarto set. Completamente superior na parcial, o time paulista não deu nenhuma chance para a Unilever fechar o jogo e empatou a partida, fechando o set com 25/14.
No tie-break, porém, o domínio foi novamente da equipe da casa, que venceu por 15/8 e garantiu a festa no Maracanãzinho. A experiente levantadora Fofão, do time carioca, foi eleita a melhor do jogo.
Também nesta sexta-feira, o Vôlei Amil, de Campinas (SP), se manteve na briga pelas primeiras posições na tabela ao derrotar o Usiminas/Minas, fora de casa, pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/20 e 25/22. A maior pontuadora do confronto disputado na Arena Vivo, em Belo Horizonte, foi Daymi Echeverria, do Vôlei Amil, que fechou o duelo com 19 pontos na conta.
Com o resultado, o Vôlei Amil chega a 20 pontos e fica somente um ponto e uma posição atrás do Sollys/Nestlé, na quarta colocação.
Confira os resultados da nona rodada do turno da Superliga feminina:
Unilever 3 x 2 Sollys/Nestlé (parciais de 18/25, 25/21, 25/23, 14/25 e 15/8)
São Cristovão Saúde/São Caetano 0 x 3 Sesi-SP (parciais de 10/25, 15/25 e 13/15)
São Bernardo Vôlei 0 x 3 Pinheiros (parciais de 7/25, 19/25 e 20/25)
Banana Boat/Praia Clube 3 x 1 Rio do Sul (parciais de 25/17, 23/25, 25/15 e 25/22)
Usiminas/Minas 0 x 3 Vôlei Amil (parciais de 20/25, 20/25 e 23/25)
Apesar de ser conhecido pelo carisma fora de quadra, Lorena é o líder entre os "briguentos" do vôlei brasileiro. O oposto do Sesi/SP é polêmico e sempre está envolvido nas confusões durante as partidas mais equilibradas das competições nacionais
Foto: Sesi / Divulgação
Desde que retornou ao vôlei brasileiro, o levantador Ricardinho, do Vôlei Futuro, vem mostrando que continua ligeiro com a bola nas mãos, porém, se o "bicho pegar" dentro de quadra, ele é um dos primeiros a defender a camisa do seu time
Foto: Luiz Pires/VIPCOMM / Divulgação
Vibrante, o central Sidão, do Sesi/SP, também teve seus momentos de estresse dentro de quadra. No primeiro jogo da final do Paulista 2012, o jogador se envolveu em uma briga com a comissão técnica do Medley/Campinas e quase saiu na mão com os adversários
Foto: João Pires/VIPCOMM / Divulgação
Quem também tem os nervos à flor da pele é Leozão. Reserva no Sesi/SP, o oposto se envolveu na confusão com a comissão técnica do Medley/Campinas durante o Paulista 2012, chegou a arremessar objetos nos rivais e acabou expulso da partida
Foto: Luiz Pires/VIPCOMM / Divulgação
Riad, do RJX, também mostrou ser bastante "esquentadinho". O central acabou discutindo com o levantador Marlon durante a Superliga 2011/2012, tudo porque a bola não foi levantada para ele em um lance contra o Vôlei Futuro
Foto: Fábio Borges/VIPCOMM / Divulgação
O líbero Alan, atualmente do Medley/Campinas, se exaltou na semifinal da Superliga 2011/2012, quando ainda jogava pelo RJX. O jogador acabou batendo boca com o ponteiro Dante em um tempo técnico
Foto: Medley / Divulgação
O Sargento Vinícius ou simplesmente Vini, do Vôlei Futuro, também não deixa barato provocações ou erros de arbitragem em quadra. Em partida contra o São Bernardo, pelo Paulista 2012, o central, que é militar, não ficou contente com a marcação do árbitro e "botou a boca no trombone"
Foto: Pierre Duarte/VIPCOMM / Divulgação
Em partida válida pelas semifinais da Superliga 2011/2012, Theo, do RJX, bateu boca com Lorena, então do Vôlei Futuro. A discussão acabou despertando a "fúria" do time paulista, que venceu a partida por 3 sets a 1
Foto: Pierre Duarte/VIPCOMM / Divulgação
Na final da Superliga 2011/2012, Maurício também não deu o braço a torcer em um lance duvidoso da partida. Após muita reclamação, o ponteiro do Sada/Cruzeiro inventou de discutir justamente com Lorena, então do Vôlei Futuro
Foto: Cinara Piccolo/VIPCOMM / Divulgação
Normalmente calmo em quadra, o ponteiro Dante, do RJX, também já "extrapolou" durante uma partida e bateu boca com Alan, líbero do próprio time, isso porque não foi feita a cobertura para defender uma bola. Na ocasião, o central Lucão teve que intervir na discussão
Foto: Fábio Gomes/VIPCOMM / Divulgação
Jogador do Sada/Cruzeiro, o central Douglas também se envolveu na discussão com Lorena e o cubano Camejo, então do Vôlei Futuro, na final da Superliga 2011/2012 e acabou advertido com um cartão amarelo
Foto: Washington Alves/VIPCOMM / Divulgação
Serginho, do Sesi/SP, é mais um jogador que integra a lista dos que já perderam a cabeça dentro de quadra. Na disputa da Copa do Mundo de 2011, o líbero brigou feio com Bernardinho e até mesmo xingou o técnico da Seleção Brasileira