Novo time de vôlei de Campinas se reforça com estrela de Cuba
30 mai2012 - 14h45
(atualizado às 15h53)
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A oposto Daymi Ramirez, umas das principais jogadoras da seleção de Cuba, é o décimo reforço do Vôlei Amil/Campinas para a disputa da próxima temporada do Campeonato Paulista e da Superliga feminina de vôlei. A cubana chega à equipe paulista após atuar por uma temporada no Minas Tênis Clube.
Daymi Ramirez, de 28 anos, tem no currículo o ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, o bronze na Olimpíada de Atenas, em 2004, e a quarta colocação nos Jogos de Pequim, em 2008. Antes de defender o Minas, a cubana teve passagem pelo Praia Clube, na temporada 2010/2011.
Com a vinda de Daymi Ramirez, Campinas chega a 31 dos 32 pontos permitidos pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) na formação do elenco - a CBV atribui uma pontuação específica a determinadas atletas, visando maior equilíbrio entre as equipes participantes da Superliga -, o que deve obrigar a diretoria do time a buscar jogadoras estrangeiras que não atuaram no País na última temporada ou apostar em atletas menos conhecidas, já que, em nenhum destes casos, as contratadas somariam pontos.
Ramirez é a quinta contratação de peso do Campinas, equipe estreante no vôlei brasileiro. Além do técnico José Roberto Guimarães, da Seleção Brasileira, e da cubana, o time paulista conta com a levantadora Fernandinha, a central Walewska e a ponta Priscila Daroit em seu elenco.
Há exatos cem anos, o lendário atleta com origem nativo-americana Jim Thorpe conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos de Estocolmo. Neste ano, a nadadora sincronizada com a mesma ascendência que Thorpe, Mary Killman, participará de sua primeira Olimpíada e terá a chance de repetir o feito do americano
Foto: Getty Images
Killman, que cita Thorpe como sua inspiração durante a infância, tem parte de sua origem associada a uma tribo nativo-americana do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, e é devidamente registrada como Cidadã da Nação Potawatomi (CPN, em inglês), algo que para ela é motivo de orgulho, segundo informou a emissora americana CNN
Foto: Getty Images
A tribo Potawatomi também tem orgulho da atleta, e frequentemente destaca suas conquistas nas publicações locais
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Na primeira competição individual de nado sincronizado de Killman, a atleta baseou sua rotina em uma música de flauta típica dos índios americanos e usou um ornamento CPN na cintura
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Mary Killman, 21 anos, é a atleta mais jovem do time americano de nado sincronizado. Além da prova por equipes, ela disputa o dueto, junto com Mariya Koroleva
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Apesar de existir a chance de ela igualar o feito de Thorpe, conquistando dois ouros olímpicos, a probabilidade disto acontecer é bem pequena, visto o amplo domínio da Rússia na modalidade
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Na verdade, se as americanas chegarem ao pódio já seria uma grande surpresa, já que, além da Rússia, nações como China, Espanha, Canadá e Ucrânia estão em um patamar acima
Foto: Getty Images
Killman e Koroleva devem protagonizar em Londres, com o dueto do Brasil, formado por Lara e Nayara, uma disputa bastante acirrada, devido a rivalidade que existe entre as brasileiras e as americanas no nado
Foto: Getty Images
Mary Killman se apresenta nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011
Foto: Getty Images
A atleta posa com o uniforme oficial que delegação americana usará nos Jogos Olímpicos de Londres