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Superliga Feminina

Vôlei Futuro e RJX buscam nos detalhes vaga na final da Superliga

13 abr 2012 - 12h51
(atualizado às 13h12)
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Chico Siqueira
Direto de Araçatuba

É nos detalhes que as equipe do Vôlei Futuro, de Araçatuba, e do RJX, do Rio de Janeiro, vão buscar a vitória na partida desta noite que definirá um dos finalistas da Superliga masculina de vôlei. O jogo está marcado para as 21h, no ginásio de esportes Plácido Rocha, em Araçatuba. Da partida sai o outro finalista que disputará dia 21 de abril o título com a equipe do Sada/Cruzeiro, de Minas Gerais, em São Bernardo do Campo.

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As duas equipes fazem mistério sobre a estratégia que será colocada em quadra, mas ambos técnicos revelam que pretendem vencer o adversário nos detalhes, isso porque praticamente não há mais segredos entre as equipes, que já se enfrentaram quatro vezes pela Superliga e já se estudaram exaustivamente.

"Não há mais o que fazer. As duas equipes estão preparadas. Cada uma possui mais de 20 vídeos uma da outra. Cada equipe conhece todos os jogadores adversários, conhece todas as formas de jogar, então não existe nenhuma surpresa", diz o técnico do RJX, Marcos Miranda.

Para Miranda, o jogo será decidido no comportamento das equipes em determinados momentos da partida. "Vai depender tudo do momento; aquela equipe que elaborar uma estratégia e colocar naquele momento uma estratégia para funcionar, em cima das virtudes ou em cima das deficiências do adversário, vai se sair melhor", diz.

A estratégia, no caso, Miranda não revela, mas dá a entender que sua equipe tem de estar atenta às oscilações da partida e adotar a estratégia certa nesses momentos se quiser vencer o Vôlei Futuro numa partida equilibrada em Araçatuba. "O voleibol é um esporte que oscila de set para set, de jogo para jogo. No jogo passado, a equipe de Araçatuba equilibrou o jogo numa questão estratégica, conseguindo quebrar a nossa força, que era a virada de bola", diz

O técnico César Douglas passou os últimos dias tentando prever quais seriam esses "detalhes" e usou da experiência de confrontos anteriores contra a equipe do Rio e de estudos do adversário para embasar seus treinamentos em quadra. "A gente treinou com intensidade situações de desafios dentro da partida. São situações que estão mais ou menos pré-definidas porque as equipes já se confrontaram quatro vezes e se conhecem. Acredito que a equipe que souber sair dessas situações, pode levar vantagem na partida", diz.

As situações relatadas por Douglas podem ser as sequências de erros cometidas pelas duas equipes em determinados momentos das duas partidas anteriores das semifinais, quando o RJX venceu o VF por três sets a zero, em Araçatuba, e o VF venceu o RJX, no Rio, por três sets a um. Esses erros, segundo Douglas, foram a causa do desequilíbrio que levou seu time à derrota em casa, o que ele não quer que se repita.

"Pensando nos dois confrontos, o que o nosso time tem para melhorar são os acertos, não ter erros consecutivos. Errou uma vez, no saque, bloqueio ou defesa, a ação seguinte deve ser de novo equilibrada. Isso, consecutivamente, vai ajudar a equilibrar o time normalmente", diz Douglas. "Nosso time é um time com característica de ataque, de ser melhor o tempo todo. Então, vai ser marcado, mas numa segunda ação, a gente tem que estar com a solução antecipada para a definição", completa.

Para o técnico do RJX, sua equipe tem de estar atenta às oscilações da partida e adotar a estratégia certa nesses momentos. "O voleibol é um esporte que oscila de set para set, de jogo para jogo. No jogo passado, a equipe de Araçatuba equilibrou o jogo numa questão estratégica, conseguindo quebrar a nossa força, que era a virada de bola", diz

RJX e Vôlei Futuro vão decidir vaga na final da Superliga masculina
RJX e Vôlei Futuro vão decidir vaga na final da Superliga masculina
Foto: Fábio Borges / Vipcomm / Divulgação
Fonte: Especial para Terra
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