Longe de polêmicas, Michael celebra "melhor partida da vida"
14 abr2012 - 06h51
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Chico Siqueira
Direto de Araçatuba
Alvo de umas principais polêmicas recentes no vôlei ao ser discriminado por conta da opção sexual, o central Michael chegou ao ápice da carreira na noite do último sábado. Escolhido o melhor jogador na vitória por 3 sets a 1 (parciais de 25/18, 25/22, 29/31 e 25/21) sobre o RJX, que garantiu a passagem do Vôlei Futuro para a final da Superliga Masculina, o meio-de-rede classificou a atuação como a melhor da vida.
"O que contou foi essa torcida em peso e o fato de jogarmos com mais vontade, mas eu achava que fosse ser mais difícil, e isso até me surpreendeu em parte. Acho que foi uma das melhores partidas da minha vida", afirmou o jogador, que nunca escondeu a confiança na classificação. ¿Sabia que íamos vencer", completou o principal jogador do jogo.
Enquanto Michael esperava um duelo mais difícil diante dos cariocas, o técnico Cezar Douglas, do Vôlei Futuro, esperava uma vitória mais fácil sobre o RJX. "Eu espera vencer e achava que fossemos vencer por três sets a zero", afirmou, eufórico.
Segundo ele, a vitória e a trajetória da equipe representa o resultado de um trabalho longo. "Estamos aprendendo com os erros da temporada passada e sabemos que podemos ir mais longe", declarou.
Para jogadores e técnico da equipe carioca, a pressão feita pelo Vôlei Futuro nos saques foi decisiva. "O jogo foi decidido no detalhe do saque. Eles entraram num ritmo muito forte de saque e desestabilizou nossa recepção, disse Dante. Para o jogador, além do saque forte, a pressão da torcida também influenciou. A estratégia deles acabou prejudicando nossas jogadas, mas a torcida sempre jogando com eles - a gente sabe que jogar aqui não é fácil - foi importante para que eles vencessem", disse.
Jaqueline faz pose durante treino do Sollys/Osasco nesta sexta-feira no Maracanãzinho, palco da grande final da Superliga feminina neste sábado, às 10 horas, contra a Unilever. Será a oitava decisão seguida da competição entre os dois times
Foto: João Pires/Vipcomm / Divulgação
Adenízia sobe para fazer ataque durante treinamento do Sollys/Osasco no Maracanãzinho, na última atividade antes da decisão contra a Unilever
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Equipe da Unilever também treinou no palco da final da Superliga feminina. Bernardinho mostrou descontração durante a atividade no Maracanãzinho
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
A líbero Camila Brait treina fundamentos no Maracanãzinho, na véspera da final da Superliga feminina. Seu time, o Sollys/Osasco, fará a oitava decisão seguida da competição contra a Unilever
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Sheilla, um dos destaques da Unilever, ataca durante treinamento do Sollys/Osasco no Maracanãzinho, na véspera da final da Superliga feminina contra a Unilever
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Jaqueline esbanja beleza no último treino do Sollys/Osasco antes da grande final da Superliga feminina, a ser disputada neste sábado, às 10 horas, contra a Unilever
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Mari em momento concentrada durante o treino da Unilever no Maracanãzinho, nesta sexta-feira. Equipe da jogadora terá a grande maioria da torcida a favor na final da Superliga feminina contra o Sollys/Osasco, neste sábado
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Bernardinho reúne o elenco da Unilever para conversa na quadra do Maracanãzinho, na véspera da final da Superliga feminina, contra o Sollys/Osasco
Foto: Maurício Val/Vipcomm / Divulgação
Fabíola tentará ajudar o Sollys/Osasco a conquistar o quinto título da Superliga feminina neste sábado, na final contra a Unilever, às 10 horas, no Maracanãzinho