Título do Grand Prix dá luz a Zé Roberto para o Campeonato Mundial
Encarado como teste para o Mundial de Vôlei, o Grand Prix serviu para que o técnico da Seleção Brasileira feminina, José Roberto Guimarães, ganhasse uma base para decidir quem merece integrar o elenco que tentará o título inédito na Itália, entre 23 de setembro e 12 de outubro. O comandante terá que escolher 14 atletas.
O Brasil faturou o Grand Prix pela décima vez no último domingo, em Tóquio (JPN), e teve apenas uma derrota (para a Turquia, por 3 a 2, na abertura da fase final). A equipe titular não deu muitas margens para desconfiança e não deve sofrer alterações. Mas algumas reservas podem ter carimbado seu passaporte após boas exibições.
São os casos da central Carol, da oposto Tandara e da ponteira Gabi. No único revés da equipe no torneio, as três saíram do banco e agradaram ao técnico. A primeira disputa vaga diretamente com Adenízia. A segunda leva vantagem sobre Monique e Andréia, mas Zé Roberto deve levar duas na posição para fazer sombra a Sheilla. A ponteira Natália, a levantadora Fabíola e a líbero Léia são cotadas para completar a lista.
Das jogadoras que começaram o torneio, Zé Roberto não fez nenhuma mudança em sua formação principal. Foram elas Dani Lins, Sheilla, Jaqueline, Fernanda Garay, Fabiana, Thaisa e a líbero Camila Brait.
Tenho que agradecer ao grupo, mas principalmente às mais experientes, que foram de uma extrema dedicação e bom senso disse o treinador, após a conquista no Japão.
Quem sobe
Todas as titulares deixaram boa impressão, com destaque para a levantadora Dani Lins, a oposto Sheilla e a central Fabiana, eleitas as melhores do torneio em suas posições. Dentre as reservas, a oposto Tandara, a ponteira Gabi e a central Carol saíram em alta
Quem desce
Dos nomes testados por Zé Roberto, as opostos Andréia e Monique não tiveram grandes exibições quando entraram. Na posição de central, Adenízia não repetiu o bom desempenho de Carol.
