Volante da Ponte é otimista: “2 jogos sem perder e não 6 sem vencer”
A Ponte Preta passa por uma situação complicada no Campeonato Brasileiro e está há seis partidas sem conquistar uma vitória. O volante Juninho acredita numa recuperação da Macaca – que chegou a ocupar a vice-liderança desta Série A – e, para isso, propõe a adoção do otimismo no elenco alvinegro. “Temos que ver os dois jogos sem perder e não os seis vencer, pois isso causa uma ansiedade que atrapalha a equipe. Evoluímos nas duas últimas partidas, tivemos uma sustentabilidade maior do setor ofensivo com o meio para a defesa e, quando falo de defesa, são os onze. O que falta é um pouco mais de capricho”, afirmou o jogador, que atuou em 11 dos 15 duelos disputados pela Ponte nesta Série A. “Em Campeonato Brasileiro, não dá para vacilar, mas acredito que podemos conseguir os 30 pontos até o fim do primeiro turno. Depende da visão de cada um, temos que pensar grande para o time crescer. Eu costumo ser assim. Não tem campeonato de Ponte, Joinville, Figueirense... Estamos disputando a mesma competição que Corinthians, Palmeiras, Atlético-MG”, acrescentou o volante. O volante Juninho é otimista quanto à situação da Ponte no Brasileiro (Foto: Victor Hafner/PontePress)Juninho ainda apontou a união do grupo como um trunfo para ajudar a Macaca a se reerguer. “Somos muito unidos. Acho que isso nos fortalece. Se não fossemos assim, ao passar por essas dificuldades, estaríamos numa situação pior. Não tem vaidade, cada um dá força para o outro, isso é importantíssimo. Somos um grupo, não apenas um time. Ter um elenco formado por cabeças boas só faz a equipe crescer”, declarou o atleta. O próximo compromisso da Macaca será diante do Figueirense no Orlando Scarpelli, às 16 horas (de Brasília) deste domingo, pela 16ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A Ponte está no 12º lugar da tabela, com 19 pontos conquistados.
Bastidores – O clube campineiro recebeu uma proposta da empresa Roni 7 para vender o mando de campo da partida contra o Corinthians, pela 29ª rodada do Brasileirão. Porém, o vice-presidente da Ponte, Giovanni Dimarzio, revelou que a oferta fora recusada pela necessidade do apoio da torcida no Moisés Lucarelli. O valor seria maior do que o lucrado na venda do mando contra o Palmeiras, que correspondeu a R$ 1 milhão.
Gazeta Esportiva
