PUBLICIDADE

Vôlei

Zé Roberto torce por parto tranquilo para ter Fabíola nas Olimpíadas

A quase 100 dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o técnico José Roberto Guimarães ainda não sabe se poderá contar com a levantadora Fabíola, grávida. O treinador está acompanhando de perto a situação da atleta e torce por um parto tranquilo da experiente jogadora para que ela possa integrar o grupo que […]

20 abr 2016 - 14h44
Compartilhar
Exibir comentários

Zé Roberto Guimarães espera contar com a grávida Fabíola nos Jogos

A quase 100 dias dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o técnico José Roberto Guimarães ainda não sabe se poderá contar com a levantadora Fabíola, grávida. O treinador está acompanhando de perto a situação da atleta e torce por um parto tranquilo da experiente jogadora para que ela possa integrar o grupo que buscará o tricampeonato olímpico.

Fabíola descobriu que estava grávida em outubro, mas não abandonou o sonho olímpico. A jogadora de 33 anos de idade, que tinha assinado contrato para defender o Volero Zurich, da Suíça, mantém uma rotina de treinos durante a gestação. O parto de Annah Vitória, segunda filha da jogadora, está programado para o início de maio, a três meses dos Jogos.

“Ela tem treinado constantemente, temos acompanhado, e isso vai ajudar na hora do parto e na recuperação. Estamos muito ansiosos para ver o que vai acontecer porque ela é uma jogadora importante, atuou fora do Brasil nas últimas duas temporadas e está pronta para disputar os Jogos Olímpicos”, analisou Zé Roberto.

Já mãe de Andressa, a levantadora brasiliense ainda não tem no currículo participação nos Jogos Olímpicos. Ela esteve no grupo de treinos para Londres 2012, mas acabou cortada por Zé Roberto, que acabou levando Fernandinha em seu lugar para a campanha olímpica na capital inglesa.

Fabíola foi convocada para o período de treinos da Seleção de 2016 ao lado de três companheiras de profissão: Dani Lins, titular da equipe nacional, e Roberta e Naiane, que disputam entre si a chance de ser reserva do time caso Fabíola não se recupere. Nas Olimpíadas, cada time pode inscrever 12 jogadoras, duas a menos do que nas competições da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

“Ter uma boa levantadora é meio caminho andado. O Brasil sempre teve isso e precisamos manter a tradição. Elas têm que treinar igual ou mais do que as atacantes porque têm o poder de decidir para quem vai a bola, de deixar as pessoas na melhor situação possível de ataque. Treinar para conduzir o time bicampeão olímpico é a grande responsabilidade”, analisou o técnico do Brasil.

A preparação da Seleção para as Olimpíadas do Rio começou em Saquarema, no Centro de Desenvolvimento do Vôlei. Lá, o time treina pensando, inicialmente, no Grand Prix, disputado entre 9 de junho e 10 de julho. A partir daí, o Brasil entra na fase final de ajustes para os Jogos, que têm início em 5 de agosto.

*O repórter viajou a convite da Olympikus

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade