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Por pronúncia difícil, Lahm evita citar nomes de argelinos

29 jun 2014 - 16h41
(atualizado às 17h02)
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<p>Lahm não quis citar nomes, mas assegurou que conhece os adversários da Argélia e que a Alemanha não vai subestimá-los</p>
Lahm não quis citar nomes, mas assegurou que conhece os adversários da Argélia e que a Alemanha não vai subestimá-los
Foto: Instagram / Reprodução

Pode parecer controverso para uma seleção que tem jogadores chamados Schweinsteiger, Grosskreutz e Weidenfeller, mas o capitão da Alemanha, Philipp Lahm, afirmou neste domingo que prefere não citar os nomes dos jogadores da Argélia, adversária das oitavas de final, por receio de errar a pronúncia. Apesar do cuidado extra, tanto ele quanto o técnico Joachim Löw asseguraram que conhecem os rivais desta segunda-feira e que não cometerão o erro de subestimar o país africano, que se classificou no segundo lugar do Grupo H.

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"Sei o nome dos jogadores e onde jogam, mas não quero pronunciar errado", disse Lahm. "Nós estudamos muito nosso adversário e sabemos o que teremos pela frente. Sei que é um time que certamente quer mostrar que merece estar aqui nas oitavas. Eles se defendem juntos, é um time que não deseja tomar gols, eles não querem perder uma única disputa, preferem jogar dessa forma mais forte. Não é um time muito agradável para se jogar, mas temos que nos entregar, impor nosso jeito de jogar, de forma agressiva".

Na opinião de Löw, a Argélia pode não ter nenhum nome muito conhecido no cenário do futebol mundial, mas é um conjunto extremamente organizado e difícil de ser batido. O treinador negou qualquer surpresa pelo fato de a seleção africana ter eliminado a Rússia na primeira fase, com um empate por 1 a 1 na última rodada, que garantiu aos argelinos a primeira classificação à segunda fase de uma Copa do Mundo em sua história.

"Não ficamos surpresos. Acompanhamos a Argélia não só nestes três jogos, mas também na fase preparatória para a Copa, porque era um potencial adversário. Sabemos sobre os talentos deles, o pode de lutar, a defesa compacta. Eles também têm jogadores excelentes no ataque, bons no mano a mano. É um time harmonioso e compacto, e está corretamente nesta fase", afirmou o treinador, evitando falar do claro favoritismo alemão.

"Acho que fazemos sempre a mesma coisa, seja contra um time europeu ou de outro continente. Nós vemos os jogos e olhamos os jogadores adversários, fazemos perfis individuais, falamos com nossos jogadores sobre posições específicas... Podemos não conhecer tão bem seus nomes, mas com certeza temos analisado o desempenho da seleção argelina. Sabemos como treinam, que têm grande influência francesa, que muitos desses jogadores foram para a França e jogaram nas seleções juvenis. Os nomes talvez não sejam decisivos, mas a qualidade dos jogadores nós conhecemos", afirmou Löw.

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Dos 23 convocados da Argélia, apenas três atuam realmente no futebol francês – o volante Medjani (Valenciennes) e os laterais Mandi (Reims) e Mostefa (Ajaccio). Porém, a grande maioria nasceu e começou a carreira na França. Nesta Copa, os destaques individuais têm sido o meia Feghouli, do Valencia, da Espanha, e o atacante Slimani, do Sporting, de Portugal.

"Não queremos ter o problemas que outros tiveram, de talvez ir para a prorrogação, jogar além dos 90 minutos", projetou Lahm. "Mas não será fácil. Aqueles países chamados de pequenos já mostraram do que são capazes, já vimos na fase de grupos, e estamos prontos para resolver esse problema no campo". Alemanha e Argélia se enfrentam às 17h (de Brasília) desta segunda-feira, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Fonte: Terra
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