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Cuca defende time, volta a valorizar resultado e faz contagem regressiva

9 out 2016 - 20h20
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O Palmeiras fez o que se esperava dele na tarde deste domingo. Como líder do Campeonato Brasileiro, venceu o lanterna da competição sem grandes sustos. Mas, o futebol apresentado pelo Verdão não agradou inclusive muitos dos torcedores que foram ao estádio do Café, em Londrina, para apoiar o alviverde e aproveitar a oportunidade, já que o América-MG optou pela venda do mando do jogo. Por isso, o técnico Cuca passou quase toda a coletiva de imprensa retrucando os questionamentos sobre o desempenho de seus comandados.

"O desempenho, se você olhar o tático e defensivo, foi perfeito. Jailson pegou duas bolas, no mais controlamos bem. Hoje tivemos muitas baixas, não preciso falar de jogadores que não vieram e fazem falta. Tivemos o controle, jogamos relativamente bem e o que importa: vencemos", avaliou o treinador, justificando até mesmo os 64 passes errados de seu time.

"Eles sentiram um pouco a irregularidade do campo, que é muito bom, mas está seco. Os jogadores erraram muito em função disso também. Quando tem 1 a 0, você não precisa se atirar. E eles são experientes. Sabem administrar um resultado sem correr riscos. E foi fundamental. Seguimos com uma defesa sólida. Está muito bom", continuou.

"Acho que nós jogamos bem. Depende do ponto de vista que se vê futebol. Se você vê futebol com dois times cedendo espaços, muitos contra-ataques, pode achar que fica bonito. Eu acho que o Palmeiras foi seguro. Uma equipe que quer buscar o título. Isso é ser maduro e malandro dentro do campo. Acho que jogamos bem", reafirmou o comandante.

Quando questionados sobre algumas vaias vindas das arquibancadas enquanto o time do Palmeiras apenas observava o toque de bola dos mineiros no segundo tempo, Cuca também evitou o choque com sua própria torcida, mas voltou a defender a postura de seus comandados em campo.

"Eu entendo, porque o América tinha a bola, trocava passes e nós não conseguíamos pegar a bola. Mas, naquele setor a gente não corria riscos. Se eu tivesse na arquibancada eu acho que eu também ia querer mais quando o jogo é contra o penúltimo colocado, mas o penúltimo também é difícil. Não é assim. É difícil também", comentou.

"O jogo começou bem, criamos uma chance clara logo no começo, fizemos o gol e mais duas ou três que perdemos. Você está jogando contra o América, que é um franco atirador, e controlamos bem o primeiro tempo. Fez um calor muito grande, o pessoal sentiu isso. No segundo tempo não fizemos uma boa partida, o América até teve mais posse, mas numa região que não nos criava perigo, e nos deu o contra-ataque. É natural. Dentro do propósito de vir buscar duas vitórias contra o Santa Cruz e contra o América, obtivemos êxito", concluiu o técnico, claramente preocupado apenas em erguer a taça no fim do ano, independente de que forma.

Olhando friamente os números, Cuca tem razão. O Palmeiras segue na liderança do Campeonato Brasileiro. Já são 20 rodadas na ponta e 12 partidas de invencibilidade. Jogando feio ou bonito, o Verdão está cada vez mais próximo de acabar com um jejum que perdura desde 1994. Por isso, ao invés de exigir plástica, Cuca prefere entrar em contagem regressiva pelo título.

"Quinta tem Cruzeiro, tem descanso para fazer mais um jogo de intensidade boa, quem está na Seleção terá condição e voltar. É outra decisão. Faltavam dez (rodadas), agora faltam nove. Temos 60 pontos. É muito ponto. Mesmo assim, não está fácil", disse, para suspirar em seguida entre cansaço e expectativa. Para o duelo contra a Raposa, alguns desfalques sentidos neste domingo devem ficar à disposição.

"O Gabriel Jesus é um jogador muito importante. O Mina faz falta, o Barrios, Leandro Pereira que também não pôde vir. São todos desfalques importantes", valorizou Cuca, para encerrar mais uma entrevista coletiva depois de outro vitória palmeirense.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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