Argentinos exaltam time "nível acima" e sonham com Maracanã

A vitória sem sustos e sem grande brilho da Argentina sobre a Bélgica no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), foi exaltada pela imprensa do país sul-americano por dois motivos na tarde deste sábado: porque leva a equipe a uma semifinal de Copa do Mundo depois de 24 anos e porque encerra alguns dos problemas que mais geravam críticas, apresentando um time equilibrado e em “nível acima”.

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Essa análise foi feita, por exemplo, pelo Canchallena, caderno de esportes do jornal La Nación. “A equipe subiu de nível e agora espera a semifinal”, escreveu a publicação. O La Razión também exaltou o desempenho sem aperto: “a seleção nacional dominou a maior parte do duelo e só sofreu nos últimos minutos”. Na manchete, uma exaltação: “finalmente, Argentina!”.

“Argentina mantém a vantagem em um final tenso”, escreveu o diário Clarín, que classificou Messi como “demasiadamente intermitente e sem sócios” no gramado do Estádio Mané Garrincha. Já o Olé indagou: “quem pode acabar com o sonho de ser campeão no Maracanã?”, em referência ao estádio onde, em 13 de julho, será realizada a final da Copa do Mundo. O jornal exaltou “uma equipe menos ofensiva, mas mais firme atrás”.

O Olé ainda colocou provocação e trocadilho na manchete para a vitória do time de Alejandro Sabella: “desemi qué se siente”. Trata-se de uma referência à famosa música em que os argentinos perguntam: “Brasil, diga-me o que sente ter em casa seu ´papai´”. “Diga-me”, na verdade, se escreve “decime”. O Olé usa a palavra com “S” para se referir à “semi”, fase para qual o time está classificado.