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Argentinos viajam com destino ao Brasil mesmo sem ingressos
Eles viajam mesmo sem ter onde se hospedar, sem ter certeza da classificação, pelo simples prazer de estar. Sim, são eles os argentinos, que estão enviando uma "ôla" a mais de torcedores confiando que sua seleção chegará a grande final.
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Logo após a classificação da equipe para as semifinais, depois de 24 anos, no jogo de sábado, contra a Bélgica, as empresas aéreas tiveram que aumentar sua oferta de voos para o Brasil em função do aumento da demanda.
Somente a estatal, Aerolíneas Argentinas, disponibilizou dez voos extras para atender aos passageiros com destino a cidade de São Paulo, onde acontece o jogo desta quarta-feira. Diariamente são cerca de 20 voos que fazem a rota Buenos Aires - São Paulo (somente entre esta terça e quarta já decolaram cerca de 32 aeronaves com direção a capital paulista).
Fazendo as contas, se em cada avião entram uma média de 170 passageiros, a onda de Argentinos que chegará ao Brasil seria da ordem de 6.300 torcedores.
Entre eles, está Juan Maffei, que viajou junto a outros quatro amigos. Eles embarcaram na última sexta-feira. "Logo depois que Di Maria marcou o gol conta a Suiça, nós compramos as passagens e viemos", conta o licenciado de 33 anos.
Os cinco argentinos viajaram sem nenhuma garantia de que conseguiriam entradas para os jogos, mas até momento estão tendo bastante sorte. Os torcedores conseguiram ver a vitória frente a bélgica em Brasília de dentro do Mané Garrincha e hoje estarão presentes na Arena Corinthians acompanhando a seleção alviceleste.
Já Bruno Ferrari, empresário de Bariloche, embarca na quinta com destino ao Rio de Janeiro, local da final do Mundial, sem ter hospedagem ou ingressos em vista. "Eu decidi ir por causa da fé cega que tenho nessa equipe", enfatiza Bruno.
Ele não é o único a apostar na classificação da Argentina. O jornalista Martin Weinz viajará com o primo Fernando Weinz também com a esperança de viver uma final de Argentina e Alemanha. Mas, nesse caso, a cidade de destino teve influência na decisão: "nós preferimos comprar passagens para a sede da final, porque é o Rio de Janeiro, uma cidade linda, que pode nos proporcionar diversão além da Copa", explica Martin.
