Cauteloso, Marcelo pretende dar minutos a Pratto e Luan contra o Coxa

Gustavo Aleixo

16 jul 2016 - 13h26

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Recuperado de uma lesão na panturrilha e de uma cirurgia no joelho, os atacantes Lucas Pratto e Luan, respectivamente, voltaram aos treinos junto do elenco na última segunda-feira e treinaram normalmente durante toda a semana. Diante disso, o técnico Marcelo Oliveira não fugiu das perguntas quanto à utilização de ambos os jogadores na partida da próxima segunda, contra o Coritiba, às 20h (de Brasília), no Independência.

Ciente do longo período de paragem vivido pelos atacantes, Marcelo Oliveira adotou um tom cauteloso ao comentar o assunto. No que diz respeito a Pratto, que ficou três meses longe dos gramados, o comandante atleticano analisou uma futura parceria do argentino com o Fred, o que segundo ele, ainda não será o caso no duelo contra o Coxa.

"Eles podem se completar. Nos treinos, mostraram que podem jogar juntos. O Pratto tem boa movimentação, sai bem, é experiente, comunica muito dentro do campo. Para esse jogo isso não deve acontecer, mas ele deve estar à disposição para jogar um período menor contra o Coritiba", disse o treinador, que salientou o cuidado apresentado pela comissão técnica com os atletas que retornam de lesão.

"Temos que ter cuidado com os jogadores que estão voltando de lesão. Temos que ter cuidado no dia a dia e colocar no tempo certo para jogar", completou.

Seguindo esta linha de pensamento, Marcelo Oliveira também deve optar por utilizar Luan durante alguns minutos do jogo de segunda-feira. Tal questão, porém, ainda não está definida, já que, mesmo tendo treinado bem e mostrado intensidade durante a semana, o "menino maluquinho" vem de quatro meses parado, o que é levado em consideração pelo técnico atleticano.

"Vamos decidir até domingo. A gente vê o Luan muito disposto, muito feliz em voltar. É uma situação diferente do Pratto, que ficou menos tempo parado. Ele está treinando muito bem. Vamos observar se é possível levar para o banco, já sabendo que ele pode jogar um período menor, de 30 minutos", avaliou Marcelo Oliveira.