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Em despedida, Marcelo Oliveira fala em "surpresa" ao ser demitido

24 nov 2016 - 17h06
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Em sua entrevista coletiva de despedida do Atlético-MG, o técnico Marcelo Oliveira admitiu surpresa ao ter sido demitido, no início da tarde desta quinta-feira, após reunião com o presidente Daniel Nepomuceno. O treinador deixou o clube após jogos ruins, mas a gota d'água foi a derrota para o Grêmio, nessa quarta, por 3 a 1, no Mineirão, pela primeira partida das finais da Copa do Brasil. Segundo o ex-comandante do Galo, ainda existe uma chance na competição, motivo pelo qual não consegue entender a queda.

"Fui chamado para uma reunião hoje, me surpreendi com o final desta reunião, com a saída do clube. Me surpreendi porque temos um jogo ainda, possibilidade de ser campeão da Copa do Brasil, embora as dificuldades sejam grandes. Mas tenho consciência que o jogo ontem (quarta-feira), foi frustrante pelo que fizemos. Gerou insatisfação de todos, comissão técnica, jogadores e principalmente jogadores", avaliou.

Marcelo deixa o Galo após 42 jogos, com 18 vitórias, 14 empates e 10 derrotas. Neles, no entanto, a equipe alvinegra apresentou futebol questionável. Além disso, uma das principais críticas foi não conseguir fazer jogar a equipe forte montada pelo Atlético e não conseguir uma posição melhor no Campeonato Brasileiro.

"Foram seis meses de convivência, queria dizer que surpreende também um técnico sair na condição de disputar a final da Copa do Brasil e estar classificado na Libertadores. Voltei ao Atlético para ampliar a minha história no clube, conquistar títulos. Não somos infalíveis, pode ser que tomei decisões que não deram certo, mas não somos incompetentes, porque trabalhamos com entrega. Só não foi melhor porque é futebol, é jogo, pecamos por detalhes em alguns momentos", acrescentou.

Por fim, Marcelo reclamou do grupo atleticano e reconheceu que o time tem problemas que precisam ser observados para o futuro atleticano. "Acho que o elenco do Atlético é comprometido, é bom, mas é desequilibrado. Isso vai ser cuidado pelo pessoal do Atlético. A comissão tentou fazer o melhor trabalho, quero deixar os agradecimentos ao presidente Daniel, acompanhando quase todos os treinos, preleções, vive intensamente o Atlético e desejo muita sorte. Estou acostumado a esta rotina do técnico no futebol brasileiro. Sei que não encontramos o padrão ideal do time. Mas não poderemos questionar a minha lealdade, a minha identidade", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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