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Marcelo fala em "reformar" time e admite: "Dá para render mais"

17 jun 2016 - 09h05
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O técnico Marcelo Oliveira tem um elenco e tanto em mãos, mas, aparentemente, não tem uma equipe. Após a derrota por 1 a 0 para o Internacional nessa quinta-feira, o comandante atleticano salientou que o Galo está em processo de formação de um novo time, tendo em vista os vários desfalques e as chegadas de novos atletas.

Apesar destes fatores, Marcelo Oliveira entende que o momento é de indignação e adianta que fará valer o seu papel de comandante, fazendo cobranças ao elenco. Em contrapartida, o treinador pede que o time seja "blindado" neste momento em que o Atlético-MG já emplaca sete jogos sem vencer e está na zona de rebaixamento do Brasileirão.

"Temos que nos formar como time. O time do Atlético que vinha jogando é diferente desse. Jogadores chegaram recentemente e tiveram que jogar. O Fred pouco treinou e está jogando, porque é uma necessidade. Outros jogadores que chegaram estão aos poucos entrando e nós temos que buscar a primeira vitória, nos blindarmos neste momento, mostrar que existe uma união também, nós indignarmos também. Vou, como comandante, também cobrar muito, porque dá para render mais, dá para finalizar melhor, mas até estava vendo a estatística de finalizações, o Atlético finalizou uma vez mais, mas sem o acerto necessário, sem aquela precisão, e os adversários estão usando muito do nosso erro. Temos que reformar este time novamente, mas pelos menos agora tenho os jogadores em suas posições e tenho certeza que uma vitória vai fortalecer muito e retomar a confiança dos jogadores e vamos começar esta arrancada de reação", destacou o treinador, que tem um aproveitamento de apenas 19% à frente do Atlético-MG.

Questionado sobre o sentido da palavra "reformar" aplicada por ele, Marcelo Oliveira enfatizou um pouco mais as ausências, que atrapalharam a manutenção de uma equipe base. Dentre estes desfalques, o treinador parece sentir um pouco mais a ausência de um armador, uma vez que não conta com Cazares e Dátolo, apesar de ter Carlos Eduardo, que não vem convencendo no Galo.

"Reformar significa que muitos jogadores saíram daquele time base que o Atlético tinha. É claro que hoje (quarta-feira) perdemos o Marcos Rocha, estava fora o Pratto, está fora o Cazares, que é um meia que faz esta ligação, o Luan. Mas é um time forte o suficiente para encarar qualquer equipe", colocou o treinador, que pouco antes apontou o aspecto que mais tem lhe preocupado no Galo.

"Fica muito claro para mim a necessidade de um armador. No time fica um vazio diante dos nossos volantes e isso nos traz alguns problemas na armação das jogadas para chegar com menos sofrimento, com mais naturalidade no ataque, e também na hora de não deixar jogarem os volantes do adversário", comentou.

Ainda sem vencer sob o comando do técnico Marcelo Oliveira, o Atlético-MG voltará a campo bastante pressionado no próximo domingo, quando enfrenta a Ponte Preta, às 11h (de Brasília), no Independência.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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