Neto Berola pede alto salário, e Coritiba desiste do atleta
No último ano do contrato, o meia-atacante queria R$ 200 mil mensais
A transferência de Neto Berola parecia certa no último final de semana. Coritiba e Atlético-MG entraram em acordo, e faltava apenas o acerto com o atleta. E foi esse ponto que inviabilizou a transferência ao pedir um alto salário nos três anos que defenderia o time paranaense.
No último sábado, o diretor de futebol do clube mineiro, Eduardo Caluf, veio a Curitiba para conversar com os dirigentes alviverdes para fechar o negócio. A vinda do meia-atacante ao Alto da Glória aconteceria em decorrência de uma dívida.
Quando contratou o atacante Leonardo, o Atlético-MG ficou devendo ao Coritiba e até agora não pagou o débito. Pensando em equalizar o sonho antigo da diretoria coxa-branca, que tenta contratar Neto Berola há, pelo menos, três anos, a direção atleticana ofereceu 50% dos direitos econômicos do atleta, ficando com a outra metade.
Mas, quando foi finalizar o salário do jogador, a negociação terminou. A proposta era que Neto Berola ganhasse R$ 120 mil no primeiro ano de contrato (salário atual), R$ 180 mil no segundo e R$ 200 mil no último ano de contrato. "O impecilho ficou na parte salarial mesmo", reconhece Giuseppe Dioguardi, empresário do atleta.