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Responsável pela armação, Cazares reconhece: "Se não estou bem, o jogo não sai"

23 jun 2016 - 20h30
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Desde que Cazares retornou da seleção equatoriana, o Galo encerrou a série de sete jogos sem vencer e emplacou duas vitórias consecutivas contra Ponte Preta e Corinthians. O papel fundamental exercido pelo meia, porém, se torna mais evidente se analisadas as seis partidas em que o camisa 11 não atuou.

Sem o equatoriano, o Atlético-MG se mostrou pobre de criatividade, sofrendo para concatenar lances ofensivos. O mesmo acontece quando o camisa 11 não está bem durante os jogos. A partir disso, Cazares reconheceu que seu bom ou mal rendimento está diretamente relacionado ao desempenho do restante do time.

"Acredito que os jogadores têm confiança em mim. A verdade é que se não estou bem, creio que o jogo não vai sair. Os jogadores acreditam que eu posso ajudar a manter a calma, ajudar a dar ritmo ao jogo e manter a posse de bola. A verdade é que trato de fazer o melhor, ajudar e dar bons passes para frente e fazer os gols", disse o meia, que, logo depois, desconversou, relembrando que os demais companheiros tiveram papel decisivo na vitória dessa quarta, por 2 a 1, sobre o Corinthians.

"Não creio que é porque eu voltei, ou o Erazo (que as vitórias vieram). A verdade é que o time está completo e aí as coisas saem melhor. O time ajudou. Se Fred não fizesse o gol, não ganharíamos ontem (quarta-feira). A verdade é que o time está bem, está muito compacto e vamos buscar mais vitórias para subir na tabela", acrescentou.

Quer seja protagonista ou não, Cazares, no entanto, não pode negar que vem vivendo um começo de Campeonato Brasileiro espetacular. Apesar de preferir dar assistências, o equatoriano tem mostrado uma pontaria afiada e marcou gols em todos os jogos que disputou na competição. O jogador, contudo, não quer carregar a fama de artilheiro e brincou que esta é uma função a ser exercida por Lucas Pratto e pelos demais atacantes.

"Hoje enviei uma mensagem para o Pratto, pedindo que ele volte rápido, porque é ele que tem que fazer o gol. Tenho que dar a bola para ele fazer o gol. Mas estou contente. Graças a Deus, venho marcando a cada partida e espero seguir fazendo gol. Isso não é o meu estilo, fazer gol. Meu estilo é dar assistências para os atacantes marcarem gols, mas sigo fazendo gols. A verdade é que tenho sempre que estar com fome e manter essa calma para seguir convertendo", colocou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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