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Rivais na Libertadores, Tricolor e Galo iniciam reconstrução com interinos

27 nov 2016 - 09h02
(atualizado às 09h02)
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Muita coisa mudou para São Paulo e Atlético-MG desde que os dois clubes protagonizaram dois duelos eletrizantes pelas quartas de final da Copa Libertadores da América, em maio. Ao final da disputa, a equipe paulista saiu classificada graças a um gol de Maicon, no Horto. Seis meses depois, Tricolor e Galo iniciam, neste domingo, no mesmo palco daquela decisão, um processo de reconstrução com dois comandantes interinos.

Nesse intervalo de meio ano, o São Paulo perdeu importantes peças do esquema do ex-técnico Edgardo Bauza, que mais tarde trocaria o clube pela seleção argentina. Jonathan Calleri, Paulo Henrique Ganso e Alan Kardec foram para o exterior. No Atlético-MG, a principal mudança foi a troca no comando, com a saída do uruguaio Diego Aguirre para a chegada de Marcelo Oliveira, que teve sucesso no arquirrival Cruzeiro, com o bicampeonato brasileiro de 2013 e 2014.

Novos rumos foram tomados nesta semana, com aspectos em comum para ambas as agremiações: os técnicos dos respectivos times foram demitidos após resultados insatisfatórios. No Morumbi, a vítima foi Ricardo Gomes, que não resistiu à derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, no último domingo, e se despediu na quarta-feira. Gomes deixou o clube que já havia treinado entre 2009 e 2010 após seis vitórias, cinco empates e sete derrotas nesta sua segunda passagem.

Já em Belo Horizonte foi Marcelo Oliveira quem caiu depois do massacre que o Galo sofreu para o Grêmio - foi dominado na derrota por 3 a 1, em pleno Mineirão - na primeira final da Copa do Brasil. Marcelo, contudo, já era questionado antes mesmo da decisão contra os gaúchos, uma vez que não conseguiu manter a equipe na disputa pelo título do Campeonato Brasileiro.

Neste caso, a diferença é que os objetivos das duas diretorias têm prazos diferentes a serem concluídos. Enquanto os mineiros colocaram Diogo Giacomini interinamente no cargo de técnico na expectativa da virada na Copa do Brasil, o São Paulo anunciou o ex-goleiro e ídolo Rogério Ceni como novo treinador, mas só a partir de 2017. Enquanto a nova temporada não chega, o auxiliar Pintado dirigirá o time nas duas rodadas restantes do Brasileirão.

A missão de Giacomini, embora seja complicada, pode render frutos mais gratificantes ao Atlético-MG, que conquistaria uma vaga à fase de grupos da Copa Libertadores de 2017 sem a necessidade de passar pelas eliminatórias em caso de um improvável título na arena gaúcha, na próxima semana.

Já Pintado, que já não tem mais a possibilidade de levar seus comandados à próxima edição do torneio continental, tenta fazer com que o Tricolor termine o ano de modo digno para que Ceni inicie seu trabalho num ambiente um pouco mais tranquilo.

Desta forma, em um cenário sem os requintes de decisão dos duelos de maio, o Galo irá a campo predominantemente com um time de reservas O São Paulo, por sua vez, apesar de não ter mais aspirações na competições, terá força máxima, com algumas mudanças promovidas por Pintado, como Renan Ribeiro no gol, em detrimento de Denis, e Wellington como primeiro volante, no lugar de Hudson, mas sem grandes aspirações.

A duas rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG ocupa o quarto lugar, com 62 pontos, 16 a mais que o São Paulo, 13ª colocado. A partida está marcada para acontecer neste domingo, a partir das 17 horas (de Brasília), no Estádio Independência.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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