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Corinthians tem apenas dois remanescentes de "final" de 2015

22 jun 2016 - 08h04
(atualizado às 10h19)
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O torcedor corintiano vibrou como se fosse uma decisão na vitória por 3 a 0 do Corinthians sobre o Atlético-MG, na casa do adversário, ano passado, em duelo que consagrou a equipe campeã brasileira de 2015. Sete meses depois, porém, no reencontro com os mineiros, nesta quarta, às 22h (de Brasília), dessa vez no Mineirão, a Fiel verá uma equipe quase totalmente diferente daquela que derrotou com autoridade o vice-campeão.

O time que entrou em campo naquele 1º de novembro tinha Cássio; Edilson, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Ralf, Jadson, Rodriguinho, Renato Augusto e Malcom; Vágner Love. Desses, apenas o arqueiro e o volante Rodriguinho estarão nos 11 iniciais para o embate da décima rodada do Nacional. Até Tite, que estava no banco, deu lugar a Cristóvão Borges para assumir a Seleção Brasileira.

A formação poderia ser totalmente diferente caso Walter (com estiramento no músculo adutor da perna direita) e Elias (com fratura na costela) não estivessem a serviço do departamento médico. Ambos eram titulares quando se lesionaram, há duas rodadas, contra o Fluminense, e provavelmente ocupariam a vaga da dupla remanescente.

Dentre os que jogaram, o último a deixar o clube foi Felipe, negociado com o Porto-POR na semana passada por R$ 25 milhões. Ele completou uma "barca" puxada por Jadson, Renato Augusto, Gil, Ralf, Malcom e Vágner Love, todos vendidos ainda na pré-temporada. Edilson, por sua vez, pediu para sair no começo do Brasileiro e agora defende as cores do Grêmio.

Alguns fatores que contribuíram para a mudança flagrante do time também estão nas lesões. Fagner e Uendel, titulares tanto hoje quanto naquela época, estavam com problemas musculares e tiveram de dar lugar no time a Edilson e Arana, respectivamente. O garoto lateral esquerdo, aliás, é mais um que continua no grupo, mas ficará entre os reservas no Mineirão.

Outro que poderia estar em campo tanto nesta noite quanto naquela oportunidade é o volante Bruno Henrique. O camisa 25, porém, estava parado há dois meses por causa de um grave entorse no tornozelo direito à época e deu lugar a Ralf entre os titulares no período. Como Elias estava suspenso, ele até poderia ser seu substituto, mas o grande tempo de inatividade fez com que Tite deixasse-o no banco e optasse por Rodriguinho.

"Ano passado foi diferente aquele jogo, nós e o Atlético-MG brigávamos pelo título naquele momento. Dessa vez é diferente, mas os dois times vêm criando uma rivalidade legal no campo. Esperamos fazer um grande jogo. Queremos somar em campo", analisou o próprio Bruno, que não vê muitas diferenças entre o rival daquela oportunidade e o dessa.

"Ainda não recebemos os vídeos que o pessoal do Cifut (Centro de Inteligência de Futebol) preparou para a gente, mas conhecemos o Atlético-MG, um time perigoso de contra-ataque muito rápido. Precisamos ficar atentos com isso", explicou.

Galo mantém base, mas troca ataque

Enquanto o Corinthians viu quase todos seus titulares se esvaírem nos últimos meses, o Atlético-MG pode orgulhar-se de manter ao menos a base defensiva do seu time. Entre o time que foi derrotado pelo Timão e aquele que entra em campo nesta quarta, cinco jogadores certamente serão modificados, quase todos no setor ofensivo.

Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Douglas Santos e Leandro Donizete são os titulares mantidos, enquanto Rafael Carioca é dúvida. Na defesa, Erazo substitui Jemerson, um dos poucos negociados. Luan, Dátolo e Lucas Pratto, que atuaram naquela oportunidade, seguem no clube, mas dão lugar a Robinho, Clayton e Fred por conta de contusões.

O caso mais curioso é o de Giovanni Augusto. O armador, que estava entre os titulares do Galo, também participará do embate, mas pelo lado corintiano. Na equipe mineira, quem toma seu lugar é o equatoriano Cazares.

Foto: Pedro Vilela / Getty Images
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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