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Chefe da Honda diz que mudanças no motor são de alto risco

14 fev 2017 - 13h42
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Grandes mudanças as vezes são necessárias para uma melhoria de desempenho na Fórmula 1. Depois de voltar para a categoria em 2015 em parceria com a McLaren, o chefe da Honda, Yusuke Hasegawa revelou que mudar completamente o conceito do motor de uma temporada para a outra foi um movimento arriscado da equipe.

"É completamente diferente. É um risco muito grande, não sabemos muitas coisas sobre esse novo conceito. Sabemos que vai nos dar uma vantagem de desempenho, mas o maior risco é saber se conseguimos chegar a esse potencial neste ano", afirmou o chefe da montadora japonesa ao portal Autosport.com.

Nos dois anos em que esteve de volta à F1, a Honda não conseguiu resultados expressivos. Nas últimas temporadas, a McLaren ficou aquém das expectativas e, mesmo com uma dupla campeã e experiente (Jenson Button e Fernando Alonso), ficou bem atrás das adversárias em desempenho, batalhando com equipes do segundo grau de importância.

Para a temporada de 2017, os japoneses apostaram em uma reconfiguração completa do motor. "Precisamos nos concentrar no mecanismo de combustão interna. Se conseguirmos melhorar o motor em si, precisamos impulsionar a turbina, caso contrário não poderemos executar no mesmo nível do desenvolvimento", analisou Hasegawa.

"Ainda temos alguns testes e ainda teremos algumas tentativas e erros. Espero que entendamos a direção e os elementos em que precisamos focar", completou. Neste ano, no lugar de Button, a McLaren irá contar com o jovem o belga Stoffel Vandoorne.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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