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Diretor crê que ingenuidade prejudicou volta da Renault à F1

28 set 2016 - 11h41
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O desempenho ruim da Renault em seu retorno à Fórmula 1 pode ser creditado à ingenuidade dos administradores da equipe, segundo declarações do diretor esportivo da escuderia, Cyril Abiteboul. A equipe somou só sete pontos nesta temporada, sendo que todos foram conquistados pelo piloto dinamarquês Kevin Magnussen. O inglês Jolyon Palmer ainda não pontuou.

"É justo dizer que a temporada tem sido muito mais difícil do que nós prevíamos. E, de certa forma, isso mostra qual é o ritmo em que a Fórmula 1 tem evoluído", afirmou Abiteboul.

"O carro que usamos não é deste ano. Ele foi desenvolvido por volta do inverno de 2014-2015. E adicionamos no último momento a introdução forçada do motor Renault", explicou.

O diretor da escuderia admitiu que a Renault não apresentou "a melhor gestação" do carro utilizado na temporada, mas se disse surpreso com a inferioridade do modelo se comparado aos modelos das equipes rivais.

"Não podíamos imaginar que em 18 meses haveria uma disparidade tão grande entre os carros. Talvez fomos um pouco ingênuos, mas isso já está no passado", disse.

Abiteboul declarou que um objetivo possível para a Renault nesta temporada seria a conquista do oitavo lugar na competição dos construtores, mas não se mostrou confiante em alcançar a equipe Hass. Enquanto a Renault tem sete pontos na classificação geral, os adversários mais próximos contabilizam 28 pontos.

"Seria um desafio muito duro, porque a Haas possui um pacote muito mais competitivo do que o nosso. Não vejo como conquistaremos os pontos suficientes para alcançar a posição, mas esse é o único alvo possível. Seguirá, portanto, sendo a nossa meta", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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