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Novo dono da F1 alfineta Ecclestone ao falar em ditadura na categoria

19 set 2016 - 16h41
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No último domingo, durante o Grande Prêmio de Cingapura, Chase Carey apareceu pela primeira vez no paddock após sua empresa, a Liberty Media, adquirir a Fórmula 1 pelo valor de 4,4 bilhões de dólares. Passada a corrida, vencida por Nico Rosberg,, o executivo norte-americano comentou sobre o que pretende implantar na principal categoria do automobilismo mundial, mesmo com Bernie Ecclestone, atual chefe da F1, continuando a exercer seu cargo pelos próximos três anos.

"É claro que a direção deste esporte não é tarefa para um comitê, já que estes tendem a serem burocráticos. Mas também não pode haver uma ditadura, ainda que aqui estejam acostumados com essa prática", disse Carey, sem fazer questão de disfarçar as críticas a Ecclestone.

Uma das grandes preocupações dos executivos do Liberty Media  Group é fazer com que a Fórmula 1 volte a ter grandes audiências e fornecer emoções aos fãs de automobilismo, um tanto quanto descontentes com o atual formato da categoria, dominada pelos carros da Mercedes. Ainda não se sabe se Chase Carey e sua equipe terão sucesso em suas intenções, mas é certo que algumas mudanças irão acontecer nos próximos anos visando uma maior competitividade.

Vindo do mercado de mídia e entretenimento dos EUA, figurando principalmente em Hollywood, Chase Carey voltou a atacar Ecclestone, ainda que reconhecendo seu importante papel ao longo dos últimos anos. Segundo ele, o atual chefe da F1 está ficando cada vez mais no passado.

"Hollywood é um bom entretenimento para conviver com personalidades únicas e é preciso dar todo o reconhecimento a Bernie (Ecclestone). Ele teve um êxito enorme e o mundo o admira pelo negócio que construiu, mas penso que se pode levar a Fórmula 1 a um outro nível. Vem novos tempos e Ecclestone começa a fazer parte do passado", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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