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Presidente da FIA diz que menos ultrapassagens são "preço a pagar"

28 mar 2017 - 10h02
(atualizado em 29/3/2017 às 10h48)
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Apesar de mais rápidos, os novos carros da Fórmula 1 mostraram já na primeira corrida do ano, na Austrália, que a temporada vai ser pouco movimentada dentro das pistas. Em uma entrevista a alguns meios de comunicação sobre o GP de Melbourne, o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, falou sobre essa questão das ultrapassagens com os novos carros.

"Talvez o novo regulamento tenha feito ultrapassagens serem mais difíceis, mas é o preço a se pagar por carros maiores e com mais aerodinâmica", afirmou Jean Todt, que antes de ser eleito para o cargo de presidente da FIA em 2009 foi chefe executivo da Ferrari na Fórmula 1.

Agora aos 71 anos, o francês acompanha o mundo do automobilismo desde os anos 1960, quando iniciou sua carreira de quinze anos como copiloto de Rally. "Ultrapassagem sempre foi um problema nas corridas. Lembro de 20 ou 30 anos atrás, quando um carro com pneus novos era três ou quatro segundos mais rápido, mas não conseguia passar um com pneus gastos porque era difícil", acrescentou Todt.

"Claramente vemos que vai ser ainda mais difícil esse ano, mas estamos tentando achar maneiras de deixar mais fácil com o DRS e outras tecnologias", completou o mandatário. O chamado Sistema de Redução de Arrasto (DRS) visa reduzir a força de resistência sofrida pelo carro. A tecnologia implantada em 2011 ajuda na ultrapassagem e só pode ser usada quando um piloto está a até um segundo de distância do outro.

Para a temporada de 2017, os carros tiveram uma mudança no regulamento de aerodinâmica. A volta da barbatana de tubarão e da asa dupla trouxeram mais aderência às máquinas nas curvas e, com isso, mais velocidade. Os pneus da categoria também ficaram mais largos e resistentes, diminuindo o número de paradas nos boxes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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