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Vitória segura Bahia, leva título e quebra hegemonia rival

8 mai 2016 - 18h25
(atualizado às 19h44)
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Foto: Edson Ruiz/Coofiav / Gazeta Press

O Vitória perdeu de 1 a 0 para o Bahia na Fonte Nova, neste domingo, mas manteve a vantagem conquistada com os 2 a 0 que fez no jogo de ida e garantiu seu 28º título do Campeonato Baiano. O título quebra uma hegemonia de dois títulos consecutivos do Tricolor Baiano, e o Rubro-Negro recupera a taça que não conquistava desde 2013.

Feijão marcou o gol do Bahia, que não conseguiu reverter a derrota sofrida na ida. A bola rolando, porém, ficou em segundo plano, já que as duas equipes mostravam muito nervosismo em campo. Depois de três brigas generalizadas e diversas agressões em campo, o Ba-Vi terminou com quatro expulsões e nove cartões amarelos.

Bahia começa com tudo e abre o placar

Como era de se esperar, a partida começou muito nervosa e truncada. Em três minutos, o árbitro Leandro Vuaden já tinha mostrado dois cartões amarelos, um para o rubro-negro Amaral, outro para o tricolor Hernane.

Com a bola rolando, o Bahia, que precisava buscar reverter a vantagem dos rivais, começou superior e conseguiu balançar as redes aos 20 minutos de jogo: Thiago Ribeiro cruzou na área, a bola desviou na defesa rubro-negra e bateu em Feijão antes de morrer no fundo da rede.

Na comemoração, os membros do banco de reservas do Bahia teriam provocado os reservas do Vitória, o que criou uma confusão que terminou com a expulsão do goleiro tricolor Jean.

Empurrado pela torcida, o Bahia marcava a saída de bola, sufocava os rivais no campo de ataque e criava as melhores chances. Aos 29 minutos, João Paulo Gomes chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Caíque a se esticar todo para defender.

Do outro lado, o Vitória não conseguia criar nenhuma jogada ofensiva e assistia ao jogo do rival. O clima dentro de campo continuava tenso, e uma nova briga aconteceu aos 34 minutos, depois de Vander se envolver em dividida com Marcelo Lomba. Ao final do primeiro tempo, o saldo foi de oito cartões amarelos distribuídos, quatro para cada lado.

Foto: Edson Ruiz/Coofiav / Gazeta Press

Bahia cai de produção e a partida fica lenta

Logo no início da segunda etapa, o Vitória teve a chance de ouro para igualar o marcador e complicar ainda mais a vida do Bahia. No entanto, Kieza, após receber belo cruzamento da direita e totalmente livre de marcação, dominou e bateu em cima do goleiro Marcelo Lomba, desperdiçando a oportunidade.

O ritmo da partida era mais lento, mas o Bahia ainda precisava de um gol para levar a decisão para os pênaltis. Por isso, foi para cima e fez o goleiro Caíque trabalhar. Primeiro, o camisa 1 rubro-negro salvou um chute de fora da área de Danilo Pires, aos 13 minutos. No lance seguinte, defendeu cabeçada de João Paulo Gomes.

O tempo passava, e o Bahia não conseguia manter o mesmo ritmo da primeira etapa. O técnico Doriva promoveu mudanças, lançando a equipe ao ataque com a entrada do atacante Henrique no lugar do meia Danilo Pires. No entanto, a solidez da defesa do Vitória estragava os planos tricolores.

Aos 32 minutos, o Bahia chegou com Moisés, que aproveitou sobra de cobrança de lateral na área e bateu para fora. Um minuto depois, Henrique caiu na área após dividida com a defesa rubro-negra e reclamou de pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.

A resposta do Vitória veio logo em seguida, com Marinho, que tentou bater dentro da área e foi travado pela defesa tricolor. Aos 37 minutos, Moisés salvou o Bahia ao impedir, mais uma vez, uma tentativa de Marinho.

Confusão generalizada marca final

O clima, que era quente, fechou de vez a três minutos do fim do tempo regulamentar, quando Diego Renan e Lucas Fonseca se estranharam. O resultado da confusão generalizada foi duas expulsões para cada lado: além de Diego, o Vitória perdeu o reserva Norberto; já o Bahia, além de Lucas, teve o reserva Dedé expulso.

Depois da longa paralisação, a arbitragem deu seis minutos de acréscimo. O Bahia ainda teve a última chance de levar a decisão para os pênaltis, aos 48 minutos, mas Tinga não aproveitou cruzamento de Juninho e cabeceou fraco nas mãos de Caique.

Após o apito final, os jogadores das duas equipes voltaram a brigar dentro de campo, mas o título ficou mesmo nas mãos do Vitória.

FICHA TÉCNICA

BAHIA 1 X 0 VITÓRIA

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)

Data: 08 de maio de 2016, domingo

Horário: 16 horas (de Brasília)

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)

Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)

Público: 20.804 pagantes

Renda: R$ 715.007,50

Cartões Amarelos: Hernane, Thiago Ribeiro, Éder eTinga (Bahia); Amaral, Marinho, Vander, José Welison e Willian Farias (Vitória)

Cartões Vermelhos: Lucas Fonseca (Bahia); Diego Renan (Vitória)

GOL: Feijão, aos 20 minutos do 1º tempo;

BAHIA: Marcelo Lomba; Tinga, Lucas Fonseca, Éder e Moisés; Feijão, Paulo Roberto (Juninho), Danilo Pires (Henrique) e João Paulo Gomes (Luisinho); Thiago Ribeiro e Hernane

Técnico: Doriva

VITÓRIA: Caíque; José Welison, Victor Ramos, Ramon e Diego Renan; Amaral, Willian Farias e Leandro Domingues (Tiago Real); Marinho (Vinicius), Kieza e Vander (Alípio)

Técnico: Vagner Mancini

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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