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Apesar da derrota, jogadores destacam reação contra a Lituânia

7 ago 2016 - 19h04
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A reação da seleção brasileira na derrota por 82 a 76 para a Lituânia, que chegou a liderar o placar por 30 pontos de diferença, foi considerada um exemplo de superação a ser seguido pelos jogadores na sequência dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Na opinião do armador Marcelinho Huertas, a estreia com resultado negativo neste domingo não é motivo para lamentos e servirá como lição para que o time evolua nas partidas seguintes.

"Somos um time experiente, e todos sabem o que foi feito de errado. É preciso fazer uma autocrítica construtiva e ver o que podemos melhorar para o próximos jogos. Uma vitória hoje não teria garantido nada, essa derrota não tem que abalar o espírito do time, tem muito chão pela frente", disse Huertas.

A partida na Arena Carioca 1 pode ser dividida em duas partes. Em atuação muito aquém do esperado na primeira metade, o Brasil voltou para os vestiários com o placar adverso de 58 a 29. No segundo tempo, empurrado pela torcida, chegou a cortar a diferença para quatro pontos.

"A gente fez muita coisa errada no primeiro tempo. No segundo, reagimos e conseguimos dominar o jogo com atitude em quadra. É desse jeito que o time tem que seguir para a frente", disse o ala Alex.

A recuperação da equipe não foi suficiente, mas mostrou que os jogadores têm potencial para reagir, principalmente com o apoio da torcida, segundo o pivô Nenê.

"Eles estavam com 30 pontos de diferença, dá para pensar que acabou o jogo, mas a torcida apoiou e poderíamos ter virado. O sexto homem foi o MVP hoje. Temos que acreditar em nós, sabemos o quanto treinamos e o nosso potencial ficou visível quando crescemos no jogo", comentou.

A próxima partida do Brasil será na próxima terça-feira contra a atual campeã europeia, a Espanha, que também conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim e Londres.

EFE   
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