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EUA iniciam busca por ouro masculino no basquete em amistoso contra Argentina

21 jul 2016 - 18h24
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Apesar dos desfalques, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos quer mostrar ao mundo que levará ao Rio de Janeiro uma equipe repleta de qualidade e entusiasmada para vencer o torneio olímpico, uma trajetória que começa nesta sexta-feira, contra uma Argentina que ainda tem como base a geração que conquistou a medalha de ouro em 2004.

LeBron James, Stephen Curry, Russell Westbrook, James Harden, Chris Paul, Blake Griffin, Anthony Davis, John Wall e LaMarcus Aldridge são algumas das estrelas que decidiram não vir ao Rio, mas nem por isso a seleção americana não é ampla favorita a chegar ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos de 2016.

Kevin Durant, Klay Thompson, Draymond Green, Carmelo Anthony, Kyrie Irving, Kyle Lowry, DeMar DeRozan, Paul George, Harrison Barnes, Jimmy Butler, DeMarcus Cousins e DeAndre Jordan formam um grupo de peso e muito superior aos adversários olímpicos.

Os EUA estão no grupo A, ao lado de Sérvia, França, China, Austrália e Venezuela. Já o grupo B é formado por Brasil, Espanha, Lituânia, Argentina, Croácia e Nigéria. Os quatro primeiros de cada chave se classificam para as quartas de final. Os jogos do torneio olímpico começam no dia 6 de agosto. Já as partidas que valerão medalhas serão disputadas no dia 21, último dia do evento.

A equipe de Mike Krzyzewski, o 'Coach K', liderada por Anthony, que disputará sua quarta edição de Jogos Olímpicos, chega após ter vencido suas últimas 63 partidas, sendo 18 delas amistosos.

Um dos assistentes de Krzyzewski é Gregg Popovich, técnico do San Antonio Spurs, que assumirá a seleção após o Rio de Janeiro.

"Ele está em todas as reuniões. À noite, jantamos e nos falamos. Suas contribuições sobre os jogadores são incríveis. O que estamos fazendo agora é uma sucessão. Eu levo a equipe agora e ele assumirá depois. Os dois querem que isso ocorra bem. Somos bons amigos, mas isso nos uniu mais ainda", avaliou o 'Coach K'.

A seleção dos EUA jogará cinco amistosos antes de viajar para o Rio de Janeiro no início de agosto. Após quatro dias de concentração e treinamentos em Las Vegas, a equipe enfrenta nesta sexta-feira a Argentina, que perdeu para a Nigéria duas vezes. Uma, na segunda-feira, sem Manu Ginóbili, por 96 a 92. A outra, na quarta-feira, por 101 a 79.

Para a disputa dos Jogos Olímpicos, a 'Albiceleste' disputará dois torneios preparatórios: o Três Nações, em Tecnópolis, contra Austrália e Lituânia, e o Super 4, em Córdoba, com a participação de Croácia, França e Sérvia.

O Rio de Janeiro marca o adeus olímpico para Ginóbili, Luis Scola (porta-bandeira do país nos Jogos), Andrés Nocioni e Carlos Delfino, que conquistaram o ouro em 2004 e o bronze em 2008.

Desta vez, eles estarão acompanhados por jovens promessas, como Nicolás Brussino, que jogará na próxima temporada pelo Dallas Mavericks, assim como por nomes já consolidados, como Facundo Campazzo e Nicolás Laprovittola, ex-Flamengo.

Pensando já no futuro e tentando evitar que o nível de resultados seja o mesmo, a Confederação Argentina de Basquete (CABB) anunciou nesta quinta-feira uma aliança com a NBA para desenvolver o esporte no país, que inclui um programa com jovens que conta com treinamentos, exibições e um torneio com mais de 2 mil adolescentes.

"Para a CABB é uma conquista histórica. Ter o respaldo e a parceira da NBA é decisivo para a promoção de nosso esporte", disse Federico Susbielles, presidente da CABB.

"É importante dar esse grande passo. Queremos que mais dez argentinos estejam jogando na nossa liga no futuro", indicou Juan Uro, vice-presidente de Finanças e Estratégia Global da NBA.

EFE   
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