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Lucas Bebê lamenta ausência no Rio e justifica rixas com a CBB

7 out 2016 - 16h23
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As rixas com o técnico Ruben Magnano e com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) parecem ter ficado para trás na vida de Lucas Bebê. O pivô brasileiro, que atualmente defende o Toronto Raptors, não esconde que após ficar de fora da lista do treinador para as Olimpíadas do Rio de Janeiro planeja integrar o elenco verde e amarelo em Tóquio 2020 caso seu país conquiste a vaga para o evento.

A relação do pivô carioca com a CBB ficou estremecida após ele ter recusado as convocações para a Seleção durante seus dois primeiros anos na NBA. Entendendo como um "descaso", o técnico Ruben Magnano e a entidade que regula o basquete no Brasil deram fim às chances de Bebê ir ao Rio 2016, entretanto, o jogador deu sua versão sobre o caso afirmando que nunca deixou de ter interesse em vestir a camisa verde e amarela.

"Quando se está na NBA os primeiros anos são marcados por muitos treinos e você também não tem o direito de escolher muito. Naquela época o melhor para mim era brigar por uma vaga na NBA, conquistar meu espaço no time. Tive que brigar pela minha vaga e assinar um novo contrato, só isso. Por isso que tive de abrir mão da Seleção na época. Mas nunca tirei da minha cabeça em participar da Seleção Brasileira, é uma satisfação imensa representar mais de 200 milhões de pessoas", disse o jogador do Toronto Raptors.

"Eu queria muito ter integrado a Seleção, ainda mais jogando uma Olimpíada no meu país. Não aconteceu do jeito que eu queria, os jogadores da minha posição também eram muito bons. É difícil a gente ser sacrificado por algumas coisas, as pessoas não sabem muito bem o que acontece na NBA, como as coisas são nos EUA. O plano para Tóquio, com certeza, é estar lá, vai ser uma geração muito forte, que já tem três jogadores atuando na NBA, então tem tudo para dar certo", completou o pivô.

Agora, a tendência é que Lucas Bebê ganhe novas oportunidades na Seleção Brasileira após Ruben Mangano não ter seu contrato renovado por conta da ruim campanha do basquete masculino no Rio 2016, onde foi eliminado ainda na fase de grupos. As eleições presidenciais da CBB, que acontecem em março de 2017, também podem contribuir para que o pivô do Toronto Raptors, enfim, possa voltar a defender seu país.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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