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Michael Jordan sai em defesa de paz entre negros e policiais nos EUA

25 jul 2016 - 17h42
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Um dos maiores expoentes da luta por uma sociedade mais igualitária para a comunidade negra, o ex-jogador de basquete Michael Jordan demonstrou que segue batalhando por seu ideal. Nesta segunda-feira, o astro anunciou a doação de US$ 2 milhões (cerca de R$ 6,6 milhões), para instituições que defendem a paz entre a polícia dos EUA e os afro-americanos.

O ídolo escreveu uma carta aberta para afirmar que doará US$ 1 milhão para cada entidade, o Instituto para a Relação Polícia-Comunidade, lançado em maio, e para o Fundo de Defesa Legal da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, em inglês).

"Como um americano orgulhoso, um pai que perdeu o próprio pai em um insensível ato de violência, e um homem negro, tenho sido muito perturbado pelas mortes de afro-americanos pelas mãos da lei, e com muita raiva da resposta covarde e odiosa, que é o assassinato de policiais", escreveu. O pai de Jordan foi morto em 1993 dentro de seu carro, por dois adolescentes.

Os grupos receberam a informação de que seriam beneficiados pelo ex-atleta na noite do último domingo. "Ficamos surpresos e chocados, mas obviamente entusiasmados. É ótimo saber que Michael Jordan e seu pessoal estão a par de nosso trabalho e se dispõem a fazer uma contribuição", disse Sherrilyn Ifill, presidente do Fundo de Defesa Legal do NACCP.

"Apesar de saber que essas contribuições sozinhas não são suficientes para resolver o problema, espero que os recursos possam ajudar ambas as organizações a fazerem uma diferença positiva", disse o ex-ala-armador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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