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Pivô da Espanha cita fator casa e classifica Brasil como "perigoso"

8 ago 2016 - 19h01
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Após a derrota para a Croácia por 72 a 70 na estreia da seleção espanhola de basquete nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o pivô Felipe Reyes disse à Agência Efe nesta segunda-feira que os europeus precisam se manter concentrados durante os 40 minutos de jogo se quiserem vencer o "perigoso" Brasil na terça-feira.

"Conhecemos muito bem o Brasil. Muitos de seus jogadores jogaram conosco em nossas equipes. Mas sempre é uma equipe perigosa, ainda mais agora que joga em casa. Vão estar muito motivados. Além disso, vêm de perder na estreia. E por melhor que conheçamos o adversário, a partida de amanhã vai ser muito dura, muito difícil. Teremos que estar muito concentrados", comentou o pivô de 36 anos sobre o encontro desta terça-feira, marcado para as 14h15 (de Brasília).

Perguntado sobre a derrota do Brasil para a Lituânia, Felipe alertou para a motivação que a torcida dará para a recuperação do grupo formado por Nenê, Leandrinho e cia.

"Uma equipe que joga em casa, com o apoio de seus torcedores, sempre terá chances de recuperação, por pior que esteja", alertou.

"E, se quisermos vencer, teremos que fazer uma partida com concentração durante os quarenta minutos. E não reduzir o ritmo em hora nenhuma", lembrou.

Para o espanhol, a vantagem brasileira de jogar em casa não envolve uma "mãozinha" da arbitragem.

"É verdade que quando uma equipe perde por muito, os árbitros apitam um pouco mais a favor da equipe que está perdendo. Mas não porque seja a equipe da casa, mas para que o jogo fique um pouco mais equilibrado", disse.

"Esperamos que amanhã tenhamos uma partida igual e que não haja nenhum problema, confiamos na arbitragem. Nós temos que nos preocupar em fazer uma boa partida e fazer o nosso melhor", afirmou o jogador espanhol, que viu uma lição na estreia.

"Esta derrota tem que servir para sabermos como estamos, para não voltar a cometer os mesmos erros que cometemos diante da Croácia. E para que todo o mundo saia do banco ligado, sem deixar o ritmo cair", respondeu Felipe, presente em todas as conquistas recentes do basquete espanhol, entre elas o título mundial no Japão, em 2006, os três Europeus (2009, 2011 e 2015) e as duas pratas olímpicas, em Pequim 2008 e em Londres 2012.

EFE   
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