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Técnico dos EUA considera Austrália o 1º teste de fogo no Rio: "Mundo real"

10 ago 2016 - 23h05
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Embora continuem invictos, os Estados Unidos sofreram para vencer a Austrália por 98 a 88 nesta quarta-feira pela terceira rodada do basquete masculino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, partida que significou o primeiro grande teste para a equipe na opinião do técnico americano, Mike Krzyzewski.

"A Austrália provavelmente jogou o melhor que alguém pode jogar em uma Olimpíada. Estavam muito bem em conjunto, se distribuíam bem pela quadra. Foi uma grande vitória para nós porque ganhamos de uma equipe incrível e que jogou muito. Esse foi o nosso primeiro jogo em nível internacional de verdade. Esse é o mundo real, foi bom para nós", comentou.

Após um início com rendimento abaixo do esperado para o conjunto de astros da NBA, com empate em 29 a 29 no primeiro quarto e derrota parcial de 54 a 49 ao fim do segundo, os EUA voltaram do intervalo com outra postura e provaram a superioridade para virar o jogo e vencer com dez pontos de diferença.

"Jogamos muito melhor na segunda metade. Carmelo Anthony foi magnífico, e merecemos a vitória. Vamos ter que merecer as nossas vitórias e esta foi uma ótima noite para nós, estamos preocupados em relação a todas as seleções. Estou orgulhoso do que fizemos, mas espero que possamos melhorar. Derrotamos uma grande equipe hoje", disse o treinador.

Elogiado por Krzyzewski, Carmelo foi o cestinha do jogo, com 31 pontos, e ainda pegou oito rebotes. Além de nome da partida, o jogador fez história ao se tornar o maior pontuador da história dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos, com 293 pontos, ultrapassando David Robinson (270) e LeBron James (273).

"É claro que sabíamos da possibilidade do recorde, mas essa noite foi uma daquelas em que eu só queria jogar basquete. Meus colegas me acharam livre e passaram a bola. Tudo aconteceu seguindo o fluxo de um jogo qualquer", comentou o americano, jogador do New York Knicks.

Carmelo Anthony, que já participou de três edições dos Jogos (Londres 2012, Pequim 2008 e Atenas 2004), disse ter prazer em defender os EUA nas Olimpadas e considerou a dinâmica do torneio diferente da NBA.

"Sempre gostei de estar em situações diferentes. Vivi novas experiências em cada edição que disputei. Eu gosto de me ajustar à situação. Se tiver que ajudar a equipe, vou tentar tudo o que puder quando estiver com a bola. Na NBA é muito diferente, você pode pontuar mais porque a bola chega mais. Aqui, na seleção americana, nós temos os melhores jogadores do mundo, eu gosto disso", afirmou.

Na quarta rodada do torneio olímpico, que será disputada na próxima sexta-feira, os EUA terão como adversária a seleção da Sérvia no mesmo palco do duelo de hoje, a Arena Carioca 1.

EFE   
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