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Técnico dos Warriors cita morte do pai por terrorismo para se opor a Trump

30 jan 2017 - 12h23
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O técnico do Golden State Warriors, Steve Kerr, resolveu demonstrar sua indignação com o decreto assinado por Donald Trump, que impede pessoas de sete países muçulmanos a viajarem ao país, na tentativa de combater o terrorismo. O treinador criticou duramente a medida do novo presidente norte-americano e utilizou seu próprio exemplo para se opor ao discurso radical do bilionário.

"Falo como alguém que perdeu um membro da família por ser vítima de terrorismo. Tendo perdido meu pai, se nós tentarmos combater o terrorismo banindo pessoas de vir a esse país, realmente indo contra os princípios do nosso país e criando medo, esse é o modo errado de lidar com a situação", disse Steve Kerr, cujo seu pai, Malcolm, foi assassinado em 1984, quando lecionava na Universidade Americana de Beirute, no Líbano, por jihadistas.

Temendo uma revolta de membros do Estado Islâmico, responsável pelos principais atentados terroristas recentes, Steve Kerr crê que a medida do presidente Donald Trumpo poderá gerar um efeito reverso ao qual ele espera criar.

"Acho que essa política é chocante. É uma ideia horrível. Sinto por todas as pessoas que estão sendo afetadas. Famílias estão sendo despedaçadas, e me preocupo com a grande imgaem que isso significa para a segurança do mundo. Estamos indo contra a maré. Você quer resolver terrorismo, você quer resolver o crime, mas essa não é a maneira certa de fazer isso", concluiu.

Steve Kerr não é o primeiro técnico da NBA a demonstrar sua indignação com Donald Trump. No domingo passado o treinador do San Antonio Spurs e também da seleção norte-americana de basquete, Greg Popovich, também criticou duramente o presidente do país, chamando-o de misógino e xenofóbico.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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