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Na onda do Bom Senso F.C., Oswaldo critica falta de intervalos ao Botafogo

Treinador acredita que queda de rendimento da equipe no segundo tempo do empate por 1 a 1 diante do Fluminense se deve ao excessivo número de jogos na temporada

3 out 2013 - 01h10
(atualizado às 01h58)
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O clássico entre Botafogo e Fluminense terminou empatado por 1 a 1, após um primeiro tempo eletrizante em que os tricolores saíram na frente logo aos 2min, com Biro Biro. Ainda na primeira etapa, o time alvinegro empatou com Bolívar e criou diversas oportunidades para virar. No segundo tempo, porém, faltou fôlego para o Botafogo quebrar a série negativa de três derrotas. Culpa do calendário excessivo de partidas, na opinião do técnico Oswaldo de Oliveira.

<p>Treinador botafoguense opinou que lesões de jogadores são culpa do número excessivo de jogos</p>
Treinador botafoguense opinou que lesões de jogadores são culpa do número excessivo de jogos
Foto: Mauro Pimentel / Terra

"Isso seria importantíssimo", disse o botafoguense, ao ser questionado na entrevista ao final da partida se a equipe que comanda está precisando de um intervalo para atenuar o desgaste físico. "O Fluminense na semana passada não jogou e estávamos degladiando aqui no meio da semana com o Flamengo na Copa do Brasil. Este espaço quebra essa rotina intensa. Estamos sobrecarregados", opinou o comandante alvinegro.

Como todas as equipes do Campeonato Brasileiro que estão ainda na disputa de competições paralelas (Copa do Brasil e a Copa Sul-Americana), o Botafogo não tem desde julho um espaço no meio da semana para reforçar a parte tática e, principalmente, trabalhar a parte física do elenco - o último foi entre a derrota para o Grêmio por 2 a 1 (14/07) e a vitória diante do Náutico por 2 a 0 (20/07).

O discurso de Oswaldo vai ao encontro da recente liga de jogadores, o "Bom Senso F.C.", formalizada esta semana, em que os atletas, em prol de um melhor espetáculo ao torcedor, reivindicam um calendário mais enxuto.

"A queda da qualidade do espetáculo principalmente no segundo tempo se deve muito a isso. A gente só tem três substituições para fazer. Com a velocidade e intensidade de uma competição muito alta acaba danificando a qualidade do espetáculo", analisou o treinador, que ainda citou a conversa com o lateral Carlinhos, do Fluminense, à beira do gramado, após ser substituído por uma lesão muscular ainda no primeiro tempo do clássico.

"O Carlinhos, quando passou por mim e eu fui cumprimentá-lo, disse que era 'jogo demais'. Isso aconteceu com a gente com o Elias e o Renato", citou o treinador, sobre os jogadores entregues ao departamento médico e que lutam para retornar à condição física ideal - ambos tiveram lesões musculares, o que evidencia o excesso de partidas e pouco tempo para recuperação.

As negociações de Vitinho para o futebol russo e Fellype Gabriel, para o mundo árabe, deixaram o Botafogo ainda mais sem opções para a formação de um elenco que possa almejar o título, mesmo com eventuais desfalques por lesão, na opinião de Oswaldo de Oliveira.

"Perdemos jogadores importantíssimos. De bate pronto a gente conseguiu superar, mas a exigência da competição é alta. Se a gente tivesse todos os jogadores que saíram a diferença seria grande para gente. Mas vamos atalhar pelo título que ficou longe, mas continua possível", finalizou o treinador alvinegro. 

Fonte: Terra
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