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CBF já trabalha com hipótese de sofrer intervenção da Fifa

26 dez 2016 - 17h40
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Walter Feldman
Walter Feldman
Foto: Pedro Martins/Agif / Gazeta Press

Tentar a liberação de US$ 100 milhões, do fundo do legado da Copa do Mundo, foi apenas um dos motivos da viagem de dirigentes da CBF à sede da entidade máxima do futebol, dias atrás. Liderados pelo secretário geral da confederação, Walter Feldman, o grupo tinha outro objetivo – checar até que ponto a Fifa estaria disposta a intervir na CBF e afastar seu presidente, Marco Polo Del Nero.

Há evidências de que isso pode ocorrer no início de 2017 e a CBF já teria um nome para propor diante de eventual decisão da Fifa de impor um interventor na entidade – seria o do diretor executivo de Gestão, Rogério Caboclo.

Caboclo seguiu com a comitiva para Zurique. Ele, porém, não atenderia inicialmente à expectativa da Fifa, tal a sua proximidade com Del Nero.

A saída de Del Nero do comando abriria caminho para a liberação dos US$ 100 milhões. Mas, a Fifa quer ter certeza de que o dirigente não continuaria com ingerência na administração da CBF, mesmo afastado.

O presidente da CBF foi indiciado pela Justiça dos EUA em 2015 por crimes de corrupção e não deixa o Brasil já faz um ano e meio, com receio de ser preso pelo FBI.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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