PUBLICIDADE
Logo do Seleção Brasileira

Seleção Brasileira

Favoritar Time

CBF triplica preço de ingressos para jogos das Eliminatórias

24 mar 2017 - 13h24
Compartilhar
Exibir comentários

Desde o início das Eliminatórias para o Mundial de 2018, na Rússia, o preço dos ingressos para jogos do Brasil triplicou. Levando-se em consideração as partidas realizadas dentro do País, é improvável imaginar que os eventos sejam acessíveis a um número expressivo de torcedores. Para ver Brasil x Paraguai, na próxima terça-feira, na Arena Corinthians, o bilhete mais barato custa R$ 200.

Foto: Reuters

Na estreia do Brasil na competição, em outubro de 2015, quem pagou R$ 70 pôde assistir à vitória sobre a Venezuela por 3 a 1 no Castelão, em Fortaleza. Esse preço valia para setores populares. O ingresso mais caro naquele dia saiu a R$ 300 (camarote). Hoje, quem quiser o mesmo conforto em Itaquera, na terça, terá que pagar R$ 1 mil.

Depois do jogo com a Venezuela, os preços se mantiveram razoáveis para a partida contra o Peru, em novembro de 2015, na Bahia, com alguns bilhetes até mais em conta, em comparação ao evento do Castelão. Quem ficou no anel superior da arquibancada da Fonte Nova só precisou desembolsar R$ 60 para presenciar mais uma boa atuação da Seleção - venceu por 3 a 0.

Em março de 2016, na Arena Pernambuco, os ingressos estacionaram na faixa que ia de R$ 100 a R$ 300 – preços pagos pelos torcedores que assistiram ao jogo com o Uruguai (2 a 2) num dos palcos do Mundial de 2014.

Meses depois, a CBF teve de se explicar ao Ministério Público do Amazonas, que considerou exorbitantes os preços cobrados para a partida do Brasil com a Colômbia (vitória da Seleção por 2 a 1), em setembro, em Manaus. O MP entrou com uma ação na Justiça, queria redução de 60% do valor dos bilhetes mais populares. Conseguiu apenas 5%. Como contrapartida, a CBF abriu um treino para o público. Naquela oportunidade, a venda de ingressos chegou a ser suspensa pela Justiça.

Quem determina o preço dos ingressos nas Eliminatórias sul-americanas é o mandante. Assim, nos jogos no Brasil, a decisão parte da CBF. O Terra entrou em contato com a entidade para que se manifestasse sobre o tema. Mas não obteve resposta.

Veja também

Itália tem primeira treinadora mulher de seleção masculina:
Fonte: Silvio Alves Barsetti
Compartilhar
Publicidade
Publicidade