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Código de Ética da CBF emperra por causa do filho de Tite

21 jul 2016 - 15h19
(atualizado às 17h23)
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Já faz 13 meses que a CBF trabalha a elaboração de seu código de ética. O documento está pronto, mas depende de uma assembleia da entidade para aprovação. E essa reunião,  sem data marcada, pode ser prorrogada por prazo indeterminado. Isso porque o texto do código impede a contratação de parentes para o trabalho na CBF.

Matheus Bacchi, filho de Tite, vai acompanhar o pai na comissão técnica da Seleção Brasileira
Matheus Bacchi, filho de Tite, vai acompanhar o pai na comissão técnica da Seleção Brasileira
Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Essa restrição atinge em cheio o técnico Tite e o filho dele, Matheus Bacchi, anunciado no mês passado como auxiliar do pai na seleção brasileira. Os dois desconheciam esse impedimento e a CBF, sem alternativa, concordou com as exigências de Tite, autorizado a formar a comissão técnica de sua preferência.

A CBF chegou a discutir internamente a possibilidade de conversar com o advogado Caio Rocha, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, a fim de buscar uma saída. Ele comandou o grupo responsável pela redação do código. Segundo o Terra apurou, Caio não estaria disposto a reanalisar o artigo em questão.

Tite tem 1º contato com a Seleção e exalta a coletividade:

"Criou-se uma situação delicada. É de praxe que o técnico e seus auxiliares sejam contratados como funcionários da CBF, com carteira assinada. Ninguém sabe ainda como vai ser contornado isso", declarou ao Terra um dirigente esportivo muito próximo ao presidente da confederação, Marco Polo Del Nero.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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