Com falta de vigia Fifa, governo faz segurança no Castelão

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou ao Terra que o governo federal assumiu parte da segurança interna e nos arredores da Arena Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil jogará contra o México nesta terça-feira. Segundo Cardozo, a empresa de segurança privada contratada pela Fifa não cumpriu com suas obrigações e diversos vigias não foram ao estádio.

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Cardozo não afirmou o contingente que foi deslocado, mas disse que homens da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal e da Polícia Federal Rodoviária, além de policiais militares e civis, já se dirigiram ao estádio para reforçar o policiamento na área.

"Estamos enviando homens para reforçar o esquema de segurança que ficou deficitário após o não cumprimento do acordo da Fifa com a empresa de segurança privada que eles contrataram", disse o ministro.

Os agentes das forças estadual e federal farão não apenas o policiamento interno do estádio como também nos arredores do Castelão. Segundo Cardozo, não haverá prejuízo no esquema de segurança.

Não é a primeira vez que a Fifa tem problemas em relação ao policiamento contratado para a Copa do Mundo. Em jogos anteriores, torcedores conseguiram entrar nos estádios com rojões e outros materiais proibidos.

No último domingo, na partida entre Equador e Suíça, em Brasília, a empresa responsável pela operação das máquinas de raio-x também descumpriu o contrato. O resultado foram filas quilométricas que fizeram os torcedores entrarem no Mané Garrincha já com o jogo em andamento.

Já no Maracanã, um grupo de argentinos conseguiu furar o esquema de segurança e invadiu o estádio por um portão destinado ao acesso de funcionários. Segundo a polícia, nove torcedores foram presos, mas imagens divulgadas por torcedores mostraram que o número de invasores foi bem maior.