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Dunga recorda convocação em 1998 e aplaude “chineses”

9 jun 2016 - 11h20
(atualizado às 11h56)
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Após Renato Augusto ter anotado mais dois gols na goleada por 7 a 1 sobre o Haiti, nessa quarta-feira, o técnico Dunga usou o próprio exemplo para defender a manutenção de jogadores do futebol chinês na Seleção Brasileira. Ao elogiar a participação do meia e do zagueiro Gil na partida, o treinador recordou que em 1998 também estava atuando num campeonato periférico quando foi chamado para disputar a Copa do Mundo da França.

“O futebol é globalizado. A China está investindo bastante no futebol. O importante é que os jogadores cheguem ao time preparados e motivados. Não é só o Renato, mas o Gil também está acumulando uma boa performance. Em 1998, eu e o César Sampaio jogávamos no Japão. E não tem problema. O importante é ser profissional”, declarou.

Dunga foi titular na campanha que rendeu o vice-campeonato mundial ao Brasil e estava no Júbilo Iwata quando foi chamado por Zagallo para ir à França. César Sampaio, outro nome de destaque daquela equipe, estava no Yokohama Flugels quando recebeu a convocação.

Renato Augusto e Gil trocaram o Corinthians pelos milhões de dólares chineses, mas não perderam a condição de titular na equipe de Dunga. O meia está no Beijing Guoan, enquanto o zagueiro veste as cores do Shandong Luneng. O time do defensor, inclusive, está em penúltimo lugar no campeonato local e demitiu o técnico brasileiro Mano Menezes há dois dias.

Feliz com a atuação, Renato Augusto procurou minimizar as funções que exerceu em campo e atribuiu a goleada ao trabalho feito em equipe. “Não é só o resultado que chama a atenção. Teve a parte técnica e tática também. É assim que pegamos confiança. Sei que posso evoluir e que há espaço para melhorar, então seguirei trabalhando aqui”, afirmou.

Apesar de não considerar mudanças na estrutura da equipe, Dunga aproveitou a ocasião para estimular a concorrência no plantel. Ele quer que os jogadores reservas trabalhem pensando na possibilidade de alcançar o mesmo destaque dos 11 titulares.

“Cada um tem que estar preparado para fazer a diferença. Eu tenho conversado muito com os jogadores. Falo que às vezes quem sai jogando não é tão importante quanto aquele atleta que entrará no intervalo para mudar o jogo”, disse o treinador.

Foto: EFE
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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