Estilo de trabalho na Seleção é o mesmo do Corinthians, garante Edu Gaspar

Completando 18 anos de sua conquista da Copinha pelo Corinthians, Edu Gaspar confirmou, em entrevista ao Fox Sports, o que muitos já pensavam, que o trabalho que está sendo feito na Seleção é uma continuidade do que foi feito no Corinthians.

"Quem acompanha o Corinthians, nós não mudamos o estilo de trabalho. O estilo é o mesmo do Corinthians, continua o mesmo, a proximidade com os atletas, respeito com eles. O Tite vive um momento especial, em organização. É um conjunto de fatores. Os atletas convocados também têm um ponto importante a ser ressaltado. Eles estão entendendo, se entregando e se dedicando".

Notícias relacionadas

Após receberem provas de John Textor, senadores veem indícios suficientes para começar investigações

Relíquia olímpica do futebol brasileiro está à venda na internet

Eric Faria relembra troca de entrevistados após o 7 a 1: "Melhor que não tenha ninguém"

O coordenador técnico do Brasil também comentou que os jogadores devem levar esse amistoso a sério apesar do caráter solene.

"Não só podem, como devem alimentar esperança (pela Seleção). Essa escalação foi criteriosa, bem pensada, analisada na parte física, técnica, eles precisam estar realmente orgulhosos dessa convocação", começou Edu Gaspar. "Eles devem estar com o olho brilhando. Eu falei para o Tite, quando aconteceu, que se fosse eu no lugar dos atletas, mesmo tendendo essa situação, mesmo sendo um jogo de homenagem, eu, vestindo a camisa, faria o melhor possível, sem dúvidas. Para deixar uma boa imagem, um bom empenho. Não fizemos uma convocação para brincar. Fizemos como se deve, tem que aproveitar da melhor maneira possível, porque o homem avalia, e vocês sabem como avalia bem".

Ele também comentou sobre a competitividade encontrada pela Seleção Brasileira nos últimos confrontos com a Colômbia. O mais marcante foi na Copa do Mundo de 2014, que terminou com Neymar lesionado após joelhada de Zuniga.

"Não precisa passar esse tipo de mensagem de que não vai ter amizade. O que nós queremos é que realmente tenha competitividade. Ser leal, justo, isso não te impede de ser competitivo. Não te impede de aguçar uma agressividade, mas tem que ser leal e ser honesto. Tem que querer ser melhor com honestidade. Isso tem que estar na cabeça dos atletas, no sentimento dos atletas".