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Julgamento à revelia, o temor de Marco Polo Del Nero em 2017

27 dez 2016 - 14h55
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Foto: Glaucon Fernandes/Agência Eleven / Gazeta Press

A expectativa no mundo do futebol é que a Justiça dos EUA julgue em 2017 os casos de corrupção que abalaram a Fifa e outras entidades em maio de 2015. Vários dirigentes, alguns deles presos e outros apenas indiciados, vão saber em poucos meses se a sentença lhes será favorável ou não. Entre os que se encontram em situação desconfortável está o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

Ele foi indiciado pela Justiça norte-americana em 2015, por vários crimes de corrupção, e como não compareceu à corte, nos EUA, seus advogados não têm acesso a toda documentação do processo. Isso é a maior dor de cabeça da defesa.

Sem saber detalhes dos crimes imputados aos clientes, os advogados ficam com as mãos atadas. A situação de Del Nero é muito parecida com a do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Também indiciado pelos americanos, no ano passado, ele não foi àquele país e deve ser julgado à revelia.

Por algumas vezes, ao longo de 2016, os advogados de Del Nero e Teixeira estiveram nos EUA a fim de tentar dar um novo passo na elaboração da defesa. Mas não conseguiram avançar.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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