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Lugano prefere Dunga a Tite e aprova Ceni como técnico do SP

21 nov 2016 - 21h02
(atualizado em 22/11/2016 às 08h50)
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Lugano (E) e Rogério Ceni (D), durante jogo dos jogadores 2005 x jogadores 92/93, na despedida do goleiro Rogério Ceni do São paulo FC no Morumbi
Lugano (E) e Rogério Ceni (D), durante jogo dos jogadores 2005 x jogadores 92/93, na despedida do goleiro Rogério Ceni do São paulo FC no Morumbi
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Ídolo do São Paulo, o zagueiro Diego Lugano fez uma afirmação polêmica envolvendo o ex e o atual técnico da Seleção Brasileira. Em uma comparação entre ambos, o uruguaio disse preferir Dunga a Tite, que tem 100% de aproveitamento à frente da equipe nacional, com seis vitórias em seis jogos.

"Eu fico com o Dunga por causa do caráter dele. A imagem da mudança do futebol brasileiro é quando, a partir do Dunga, o Brasil passa a ser respeitado. O melhor que o Tite tem, a parte mais forte, é que é um grande encantador de serpentes, porque tem todos vocês da imprensa adormecidos", declarou Lugano, em entrevista ao canal Espn Brasil.

Com 36 anos, o defensor ainda aprovou a possibilidade de Rogério Ceni virar técnico do São Paulo em breve. Inclusive, o ex-goleiro poderia ser até o presidente do clube, segundo Lugano. O ídolo do Tricolor fez um curso da FA, a federação inglesa de futebol e participou de um estágio com o argentino Jorge Sampaoli, comandante do Sevilla (ESP), para virar treinador.

"Ele já foi o técnico do São Paulo por 15 anos. E se ele quiser e o São Paulo mudar o estatuto, ele é presidente. E por ser obcecado em qualquer coisa que faz, ele pode ser o melhor. E certeza que não precisa de nenhuma experiência antes (como técnico)", explicou.

Por fim, Lugano ainda revelou que Edgardo Bauza, ex-técnico do São Paulo e atual treinador da seleção argentina, reconheceu ter errado ao não colocá-lo em campo na primeira semifinal da Copa Libertadores contra o Atlético Nacional (COL). Após a expulsão de Maicon, o Patón manteve o uruguaio no banco e improvisou o lateral esquerdo Mena na zaga. Desprotegido, o Tricolor acabou levando dois gols e sofreu a eliminação no jogo de volta, na Colômbia.

"Acaba o jogo e o Patón obviamente vem falar comigo: 'Olha, errei, errei, deveria ter te colocado'. Se eu estivesse em campo, a gente podia ter empatado, ter ganho ou perdido de 2 a 0 também, mas nunca mais vamos saber", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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