Seleção vai ficar pelo menos 15 meses longe da Granja Comary
Reformada em 2013 e 2014, ao custo de R$ 15 milhões, para dar mais conforto aos jogadores, a concentração da Seleção Brasileira em Teresópolis (região serrana do Rio) permanece sem receber a Seleção principal. Para o amistoso desta quarta contra a Colômbia, no Engenhão, os convocados vão treinar apenas no local da partida. A Granja Comary, portanto, não será utilizada.
Isso vai prosseguir no mínimo até junho, quando o Brasil deverá fazer um amistoso, sem adversário ainda definido. Para os próximos dois jogos pelas Eliminatórias do Mundial de 2018, contra Uruguai (dia 23 de março, em Montevidéu) e Paraguai (dia 28, na Arena Corinthians), a tendência é que o grupo treine em São Paulo.
A última vez que o time ‘A’ esteve em Teresópolis foi em março de 2016, para um período rápido de treinos visando ao jogo de ida contra Uruguai, em Recife, pelas eliminatórias.
O centro de treinamento foi reinaugurado em 2014 e conta com suítes, restaurante, salas de lazer e uma academia bem equipada, além de um circuito de água que ajuda na recuperação de lesões musculares. O local serve oficialmente à Seleção desde 1987.
Quem deu o pontapé inicial para Teresópolis abrigar a Seleção foi o ex-presidente da CBF, Almirante Heleno Nunes, que dá nome ao CT. Ele conseguiu, com sua influência, importantes conquistas para a cidade.
Há, no entanto, quem critique a escolha por causa do frequente nevoeiro que circunda os campos da Granja Comary, o que já levou a suspensão de várias atividades da Seleção ao longo dos últimos anos.