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Comissária do avião da Chape diz que está sendo cobrada por hospital

14 jan 2017 - 15h42
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A comissária de voo boliviana Ximena Suárez Otterburg, uma das únicas cinco sobreviventes do acidente com o avião da Chapecoense, afirmou que não tem condições de pagar as contas do hospital. A vítima disse que está sendo cobrada pelas despesas médicas do local onde ficou internada, a Clínica Somer, na região de Antioquia, na Colômbia.

Ximena acusou a seguradora contratada pela empresa LaMia (Bisa) pela falta de comprometimento com os clientes. Ela alegou que a conta do hospital ficou em cerca de 13 mil dólares (cerca de R$ 41 mil). "Fico triste em saber que o pessoal do meu país não me ajuda. Me sugeriram colocar uma pressão para ver quais novidades tem porque, até agora, não houve resposta", declarou em entrevista à TV boliviana Unitel. 

O advogado que representa a comissária de voo, Carlos Subirana, já afirmou que a alternativa será acionar a justiça. "O voo tinha um seguro da empresa Bisa no valor de 25 milhões de dólares (cerca de R$ 78 milhões), mas nem sequer pagaram a conta do hospital de Medellín. Neste momento, Ximena está devendo 13 mil dólares. Não querem nem entregar a fotocopia do seguro, se recusam a entregá-la", disse.

A cliente de Subirana reforçou que está sendo cobrada pela clínica colombiana. "Em nenhum momento ninguém desta empresa se aproximou para fornecer auxílio. Estou em contato direto com o pessoal da clínica, que sempre me questiona sobre o pagamento", afirmou Ximena.

"Estamos apresentando à procuradoria uma denúncia contra os executivos da companhia Bisa para que o Ministério Público exija sua apreensão. Para que eles cumpram com as responsabilidades não só com ela (Ximena), mas também com as outras vítimas deste acidente", completou o advogado. 

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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