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Mancini quer entrega da Chape e enxerga Catarinense como oportunidade de título

12 jan 2017 - 16h42
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O escolhido para substituir o trabalho que vinha sido feito na Chapecoense, com o técnico falecido Caio Júnior, foi o ex-treinador do Vitória, Vagner Mancini. O comandante da equipe catarinense, que foi totalmente reestruturada para a temporada de 2017, pediu aos seus jogadores foco além das quatro linhas. Ele enxerga o campeonato estadual como uma boa forma de começar o ano e tem boas projeções para a Copa Libertadores.

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"Uma entrega acima dos limites dentro de campo. Nesse último ano que passou, a Chapecoense venceu várias partidas no fim do jogo, então já está meio entranhado na identidade do clube. Isso também deve aparecer a organização para formar uma equipe que jogue com a força que quer", destacou ao Diário Catarinense, sobre sua vontade de reforçar a identidade da equipe de Santa Catarina.

Mancini também falou sobre o papel de um treinador, principalmente num momento como o que a Chapecoense enfrenta. Ele acredita que a principal característica para um comandante é a capacidade de agir em todas as situações. "O técnico hoje é um gestor de pessoas, um gestor de relacionamentos. Ele não pode ficar restrito ao treino. Ele tem que ser pai, tem que ser irmão, tem que ser amigo, tem que ser o cara que cobra, tem que ser um cara tirano. O técnico tem que ser tudo, dependendo do momento e da situação. Ele, como comandante, tem que saber agir de várias maneiras", afirmou.

O primeiro compromisso oficial da Chapecoense neste próximo ano será pelo Campeonato Catarinense, com isso, Vagner Mancini já enxerga a chance da equipe de conquistar seu primeiro torneio da temporada. "Eu acho que a Chapecoense tem que pensar no título. É lógico que não vai ser fácil porque a gente tem que remontar não só a equipe, como todo o departamento de futebol, e você leva tempo. A força da Chapecoense era exatamente essa base que passava de ano a ano e agora a gente teve que remontar tudo. Então, embora a gente acredite em um belo ano de trabalho, é necessário dizer que tudo leva tempo", apontou.

Campeã da Copa Sul-Americana, a Chape fará sua estreia na Copa Libertadores. Sabendo da dificuldade, o treinador não quer pressionar a equipe recém-montada e demonstra bastante confiança no grupo. "No Brasileirão é fazer, da mesma forma que foi feito em 2015 e 2016, boas campanhas, atingindo sempre a parte de cima da tabela. A Libertadores é um campeonato extremamente difícil. Caímos em uma chave com o campeão argentino, com o campeão uruguaio e uma equipe da Venezuela desconhecida. A gente tem que passar de fase que aí entramos em outro patamar", finalizou.

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