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Novo sócio da Chape, Cuca elogia iniciativa de colega Levir

7 dez 2016 - 09h05
(atualizado às 11h07)
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Alexi Stival, mais conhecido como Cuca, é uma das milhares de pessoas que aderiram ao programa de sócios-torcedores da Chapecoense após o acidente aéreo sofrido pela delegação do time catarinense na Colômbia. Preocupado com as famílias dos jogadores, ele elogiou a atitude do colega Levir Culpi.

Desempregado após sua passagem pelo Fluminense, Levir Culpi se ofereceu para treinar a Chapecoense de forma gratuita durante a próxima edição do Campeonato Catarinense. Questionado sobre a iniciativa publicada por seu colega através de redes sociais, o palmeirense Cuca foi elogioso.

"Até eu virei sócio. Muitos ajudaram e ainda vão ajudar. O mais difícil é a família dos jogadores. Estive com a esposa, os filhos e a mãe Caio Júnior. Vai ser difícil se reerguer", afirmou Cuca
"Até eu virei sócio. Muitos ajudaram e ainda vão ajudar. O mais difícil é a família dos jogadores. Estive com a esposa, os filhos e a mãe Caio Júnior. Vai ser difícil se reerguer", afirmou Cuca
Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras

"Do Levir, não esperava algo diferente. Tem um carisma enorme e um coração maior ainda. Nossas famílias são amigas e ele é uma pessoa maravilhosa. A atitude que teve demonstra o tipo de pessoa que é", disse Cuca, que encontrou o colega durante o velório do técnico Caio Júnior, uma das vítimas do acidente.

Impulsionada pela contribuição dos sócios-torcedores e pela ajuda dos outros clubes, a Chapecoense sairá fortalecida do acidente, aposta Cuca. A principal preocupação do treinador palmeirense é com as famílias dos jogadores vitimados pelo desastra aéreo.

"Acho que a Chape vai ser ainda mais forte do que era. Tinha nove mil sócios e agora tem 38 mil. Até eu virei sócio. Muitos ajudaram e ainda vão ajudar. O mais difícil é a família dos jogadores. Estive com a esposa, os filhos e a mãe Caio Júnior. Vai ser difícil se reerguer", afirmou Cuca.

Ganhador do Campeonato Brasileiro de forma antecipada, o Palmeiras ficou sensibilizado com o acidente da Chapecoense e gostaria de usar a camisa do clube para enfrentar o Vitória. A CBF, receosa com um eventual tapetão, não aprovou a iniciativa.

Assim, os atletas palmeirenses usarão camisas da Chapecoense apenas durante a execução do hino nacional brasileiro. O jogo, programado para as 17 horas (de Brasília) deste domingo, no Barradão, marca a despedida do técnico Cuca, que deve ser substituído por Eduardo Baptista.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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