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Técnico do Independiente ressalta jogo fechado da Chape após empate

22 set 2016 - 11h47
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O empate sem gols entre Independiente e Chapecoense em Buenos Aires não foi um resultado inesperado para os argentinos. Ídolo da equipe de Avellaneda, o técnico Gabriel Milito falou em entrevista coletiva após a partida que estudou e conhecia o estilo de jogo do time brasileiro.

"Sabíamos que seria complicado porque eles se contraem muito e não deixam espaços entre as linhas. Tínhamos claro que podia ser uma partida em que eles controlariam a subida de nossos laterais", afirmou o antigo jogador do Barcelona.

"Vimos muitas partidas da Chapecoense. Eles te obrigam a tomar a iniciativa. Ainda que te entreguem a bola, é difícil penetrar uma equipe que coloca uma linha de quatro e uma de cinco", acrescentou o treinador.

Para a partida de volta, na Arena Condá, na próxima quarta-feira, Milito espera que o clube catarinense se abra mais para o jogo e busque o resultado. "Imagino que lá eles irão sair um pouco mais e acho que isso nos dará mais espaço para jogarmos nosso jogo habitual. Vamos ao Brasil com a ideia de ganhar, não tenho dúvidas que merecemos a vitória", analisou.

O técnico de 36 anos também atentou para o rápido contra-ataque dos brasileiros, motivo de preocupação para sua equipe. "Chegamos firme pela ponta com a subida dos laterais. Entrar pelo meio era perigoso porque eles poderiam roubar a bola e nos complicar com as ligações rápidas", pontuou.

Astro da equipe, Cebolla Rodriguez não jogou os noventa minutos de partida e Milito esclareceu que o físico do jogador uruguaio ainda não está 100%. "Temos que tomar cuidado por seu problema muscular", completou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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