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Torcedoras dirigem mais de 5 mil km para ver Chile jogar

21 jun 2014 - 07h10
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<p>Grupo de chilenas destoa da maioria masculina em acampamento</p>
Grupo de chilenas destoa da maioria masculina em acampamento
Foto: Mauro Pimentel / Terra

As amigas chilenas Olga Arrovena, de 63 anos, e Patricia Janamillo, de 51, jogam futebol juntas há mais de 30 anos. Assim que o Brasil foi confirmado como sede da Copa, começaram a pensar em acompanhar o mundial ao vivo. Ano passado, chamaram mais três amigas e bateram o martelo: viriam de carro ao país ver a Roja jogar.

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Com a porta do SUV devidamente pintada com os dizeres #5chilenasmundialeras e a bandeira vermelha, azul e branco presa ao capô, saíram de Santiago rumo a Cuiabá, onde assistiram ao Chile bater a Austrália por 2 a 1. Depois embarcaram para o Rio de Janeiro, palco da já histórica partida que tirou a Espanha da Copa, batendo a casa dos mais de 5 mil km rodados.

Pelo caminho, fizeram amizade com um casal que ia no carro a frente, formando um mini-comboio, e deixaram o Mato Grosso junto a maré vermelha que tomou a capital carioca no começo da semana. "Somos muito fãs de futebol e queriamos muito ver a Copa. Estamos juntando dinheiro para vir desde o ano passado", conta Olga.

Ivonne Lobos, 48 anos, Nathaly Antúnez, 29 anos, e Pia Jofré, 30, completam o grupo, que chama atenção frente à formação majoritariamente masculina do acampamento chileno em Itaboraí, a cerca de 40 km do centro do Rio.

Elas contam que a família e os amigos incentivaram a viagem, vista como única. ˜Estamos realizando o sonho de todos˜, diz Pia, que responde sozinha pela direção. O marido da dona de casa Patricia chegou a emprestar dinheiro para a viagem. "Ele me conheceu jogando futebol, sabia que não havia como eu não vir a uma Copa tão perto", diz.

Devido a distância do acampamento do centro fluminense - dependendo do trânsito o trajeto pode levar até 1h30 -, por enquanto elas só conheceram a praia de Copacabana, o centro e os arredores do Maracanã, onde tentaram, sem sucesso, conseguir ingressos para o jogo realizado na quarta-feira. Planejam ainda subir o Cristo Redentor para então partir para São Paulo, onde torcem para ver o Chile bater também a Holanda. "Vai ser dificil, mas nem que seja de 1 a 0. Podemos ganhar, temos que tentar˜, diz Olga.

Fonte: Terra
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