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Torcida atira caramelos em coreanos após vexame na Copa 2014

1 jul 2014 - 09h38
(atualizado às 09h47)
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Protesto de torcedores faz referência a expressão comum na Coreia do Sul, equivalente a um "vá se ferrar"
Protesto de torcedores faz referência a expressão comum na Coreia do Sul, equivalente a um "vá se ferrar"
Foto: Park Dong-ju / AP

A seleção da Coreia do Sul foi recebida com protestos no próprio país após a campanha na Copa do Mundo de 2014. A equipe somou apenas um ponto na competição, com um empate e duas derrotas em três partidas.

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Nesta segunda-feira, os jogadores comandados pelo técnico Hong Myung-Bo foram alvo de balas de caramelo, atiradas por torcedores que foram ao Aeroporto Internacional de Incheon, localizado na região metropolitana de Seul. O doce é conhecido no país como yeot.

Copa 2014 em 3D: veja o gol de Bélgica 1 x 0 Coreia do Sul:

O protesto inusitado é referente a uma expressão comum no país. Segundo o jornal britânico The Guardian, “vá comer um caramelo” é o equivalente a “vá se ferrar” em português.

Curiosamente, os sul-coreanos foram recebidos com uma faixa oficial que dizia “sejam bem-vindos, e obrigado”. O técnico Hong Myung-Bo, no entanto, lamentou o desempenho na Copa do Mundo e deu razão aos protestos dos torcedores, assumindo a culpa.

“Sinto muito, não fomos capazes de retribuir o amor e o apoio mostrados por nosso povo durante a Copa do Mundo”, disse Hong ao jornal Korea Herald. “Não conseguimosos resultados desejados por conta de minha deficiência como treinador. Mas nossos jogadores têm um futuro brilhante pela frente. Nada será perdido deste torneio”, completou.

"O futebol coreano está morto", dizia faixa exposta por torcedores em Incheon
"O futebol coreano está morto", dizia faixa exposta por torcedores em Incheon
Foto: Yonhap / EFE

Os torcedores ainda levaram uma faixa de protesto ao aeroporto em Incheon. Na mensagem, lia-se: “o futebol coreano está morto”.

O The Guardian ainda comparou a recepção dos coreanos a dois outros protestos de torcedores pós-Copa do Mundo. Em 1954, a Hungria precisou se esconder em Tata, uma cidade a 70 km de Budapeste, após o vice-campeonato na Copa do Mundo. Doze anos depois, os italianos foram recebidos com tomates podres por terem sido eliminados pela Coreia do Norte ainda na primeira fase da Copa de 1966, na Inglaterra.

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Fonte: Terra
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