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Arma contra comodismo, Renato Augusto tenta transformar o Corinthians

7 ago 2013 - 12h55
(atualizado às 12h55)
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Renato Augusto comemora depois de abrir caminho para a segunda vitória consecutiva do Corinthians, fora de casa, contra o Criciúma
Renato Augusto comemora depois de abrir caminho para a segunda vitória consecutiva do Corinthians, fora de casa, contra o Criciúma
Foto: Cristiano Andujar / Agência Lance

As conquistas de 2008 e 2009 deixaram um ensinamento importante entre os profissionais do Corinthians. Algo que permanece vivo na cabeça da diretoria e da comissão técnica. É preciso combater o comodismo natural que as equipes vitoriosas criam depois de títulos como o da Copa do Brasil há quatro anos. Se renovar, criar novas lideranças, buscar soluções diferentes. Foi o que a direção corintiana decidiu fazer, em conjunto com Tite, quando a equipe estava no Japão, em dezembro.

Ninguém a rigor seria dispensado, mas Mario Gobbi autorizou o investimento de mais de R$ 50 milhões em reforços. No mais caro deles, Alexandre Pato era a possibilidade de ter um craque, o que ainda não se confirmou. Para a defesa, o nome escolhido foi do zagueiro Gil, hoje absoluto na defesa que é, disparada, a melhor do Campeonato Brasileiro. No meio-campo, Renato Augusto foi selecionado por se encaixar ao perfil do time e, ao mesmo tempo, poder transformá-lo.

Corinthians vence Criciúma fora de casa e encosta no G4:

Depois de um período de adaptação, uma lesão muscular séria e um susto grande por pancada no rosto, Renato será titular do Corinthians pela segunda vez consecutiva na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Chega embalado por um golaço em Criciúma. E em clássico contra o Santos, tentará provar novamente o que diz boa parte dos analistas: com ele em campo, a equipe é outra. 

Os números dão razão a esses analistas, de certa forma. Nos jogos em que Renato Augusto foi titular no Campeonato Brasileiro (Bahia, Atlético-PR e Criciúma), todos fora de casa, o Corinthians conseguiu 77% de aproveitamento. Não perdeu nenhum. Coincidência ou não, o fato é que sem ele desde o início esse índice despenca para 41%. 

Autor de assistência contra o Atlético-PR (empate por 1 a 1) e gol diante do Criciúma (vitória por 2 a 0), Renato Augusto deve atuar na Vila Belmiro pela esquerda, um setor onde não se sente 100% à vontade. Renato, que não tem a jogada em diagonal como um ponto forte, prefere o lado direito por sua capacidade de romper à linha de fundo e efetuar bons cruzamentos. Foi assim aos 6min de sua estreia, diante do Mirassol, quando pôs a bola na cabeça de Romarinho, que fez o gol. 

<p>Renato Augusto, hoje com 25 anos, jogou quatro temporadas pelo Bayer Leverkusen</p>
Renato Augusto, hoje com 25 anos, jogou quatro temporadas pelo Bayer Leverkusen
Foto: Getty Images

O primeiro desafio de Renato é vencer suas fragilidades físicas, algo absolutamente contrastante em um jogador com espírito tão combativo. Em seu ex-clube, o Bayer Leverkusen, as lesões impediram que chegasse a um clube top da Europa. Os alemães chegaram a contratar um preparador físico só para ele, Daniel Jouvin, que trabalhava no Flamengo. A escolha pelo Corinthians para um recomeço passou pela confiança nos profissionais qualificados das áreas física e médica.

Caso consiga superar as lesões, Renato Augusto certamente será titular do Corinthians e, enfim, o jogador que ao lado de Gil e Pato foi escolhido para estimular a competição dentro do elenco e melhorar ainda mais o time. Um objetivo que pode enfim começar a ser cumprido na Vila Belmiro.

Fonte: Terra
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