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Carille distribui elogios e admite que não esperava gol no final

23 fev 2017 - 01h43
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O técnico Fábio Carille estava ofegante na entrevista coletiva que concedeu após o Corinthians ganhar por 1 a 0 do Palmeiras na noite desta quarta-feira, em Itaquera. Não era para menos. A sua equipe precisou superar a injusta expulsão do volante Gabriel pouco antes do intervalo e suportar a pressão do rival para chegar à vitória nos minutos finais, com gol do centroavante Jô.

"Estou sentindo uma felicidade imensa. Com pouco tempo de trabalho, os jogadores estão se entregando e estamos conquistando resultados", sorriu Carille, que não se cansou de distribuir elogios aos seus atletas. Mesmo após a entrevista que concedeu, ele continuava falando bem de vários deles, agora informalmente.

Um dos que mais chamaram a atenção de Carille foi Kazim. O centroavante inglês naturalizado turco ganhou a posição de titular após marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio Osasco Audax, na rodada anterior do Campeonato Paulista. Contra o Palmeiras, esbanjou disposição, fez algumas jogadas de efeito e só foi substituído por Jô, sendo ovacionado ao sair de campo, porque estava esgotado fisicamente.

"O Kazim fez uma excelente partida. Ele prendeu bem a bola lá na frente, o que era muito necessário, já que estávamos com um jogador a menos. Quando o Jô entrou, a ideia era só marcar o Palmeiras. Naquele momento do jogo, já não esperávamos algo além. Estou sendo sincero. E tivemos a nossa grande atuação premiada com o gol", comentou o treinador corintiano.

Para chegar à vitória, foi preciso também controlar os nervos. Os jogadores do Corinthians estavam revoltados ao final do primeiro tempo. O volante Gabriel, ex-palmeirense, foi confundido pelo árbitro Thiago Duarte Peixoto com Maycon e punido injustamente com um segundo cartão amarelo e o vermelho aos 45 minutos.

"No intervalo, pedi para os atletas respirarem. Não tinha o que fazer. Não adiantava a gente ir para o segundo tempo e perder mais um jogador. Depois disso, esperei para ver o que o Palmeiras faria. Aí, o nosso time encaixou, com o Rodriguinho e o Maycon ajudando muito, e não achei necessário mexer. As substituições que fiz foram por cansaço", contou Carille.

A entrega física foi fundamental para conter a pressão do Palmeiras, que não encontrou o seu esperado gol em Itaquera. "Prefiro falar do meu time do que do deles. Foi a nossa atuação, bloqueando bem, que fez o Palmeiras atuar assim, mesmo com jogadores qualificados como o Guerra e o Michel Bastos", orgulhou-se Fábio Carille.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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